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CARRO POPULAR: O plano do governo para acelerar a indústria automotiva

Vice-presidente Geraldo Alckmin diz que governo federal prepara "boas notícias" para o setor

Publicado em: 15.05.2023 às 14:11

O governo federal deve lançar no próximo dia 25, Dia da Indústria, um plano de incentivo com foco no setor automotivo. A desoneração de impostos para veículos de até R$ 100 mil está no radar.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio Foto: Marcelo Camargo/ABr

Em discurso no 5º Fórum Paulista de Desenvolvimento, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (15) que o Executivo prepara “boas notícias para a indústria” para a data, sem detalhar as medidas.

Em conversa reservada com autoridades que participavam do evento, porém, Alckmin disse que o programa vai incluir, por exemplo, a redução da carga tributária para incentivar a venda de carros populares.

O retorno ao mercado brasileiro do chamado carro popular entrou na agenda do governo e, nas últimas semanas, tem sido citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para algumas montadoras e para os concessionários, o tema é visto com certa urgência em um momento de queda de vendas, fábricas suspendendo a produção e sindicatos de trabalhadores temendo demissões.

Segundo o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, anfitrião do Fórum de Desenvolvimento, o vice-presidente indicou que a desoneração da carga tributária deve valer para veículos abaixo de R$ 100 mil.

“Nós esperamos medidas efetivas para aquecer a indústria. Ele deu pontos que possam estar envolvidos, não há nada conclusivo, mas existe uma expectativa muito grande para veículos abaixo de R$ 100 mil terem redução na carga tributária como um todo”, disse. Empresários do setor também cobraram Alckmin pela volta de mecanismos de financiamento.

“O grande instrumento para aquecer a volta da venda de veículos, além da redução da carga, é dar uma garantia que o dr. Geraldo deixou claro, que é usar o FGTS como fundo garantidor. Nós precisamos oferecer ao órgão financiador uma facilidade de retomar o bem caso o credor se torne insolvente”, disse.

(*) Com informações da Agência Estado.

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