Entenda por que cães de Jeff Machado foram essenciais para a localização do corpo do ator
Após quatro meses de seu desaparecimento, restos mortais foram achados dentro de um baú no quintal de uma casa no Rio de Janeiro
O corpo em avançado estado de decomposição do ator Jeff Machado, de 44 anos, foi encontrado dentro de um baú enterrado a dois metros de profundidade no quintal de uma casa no Rio de Janeiro na segunda-feira (22). Seus oito cães da raça Setter foram achados abandonados em pelo menos três bairros da zona oeste do Rio e, assim como a ONG Indefesos, que resgatou os animais, foram fundamentais para a localização do corpo.
Conforme o G1, assim que três cachorros foram localizados, a Indefesos começou a investigar quem era o proprietário dos cães, visto que a raça é mais restrita no Brasil – e os criadores costumam usar chips de identificação nos animais, justamente como a ONG conseguiu chegar à identificação de Jeff.
Todos possuem nomes de ídolos da MPB. Os primeiros a serem encontrados foram: Cazuza, no dia 30 de janeiro, Nando Reis e Tim Maia, no dia 1º de fevereiro. Depois que o dono foi identificado, a Indefesos o procurou para fazer o resgate dos animais e ser responsabilizado pelo abandono. Uma pessoa chegou a dar um retorno para a ONG se passando pelo tutor. Disse à organização que estava viajando e que havia deixado os animais com uma amiga, mas que eles haviam fugido.
Ainda de acordo com o portal, nesse meio tempo, no entanto, a Indefesos começou a investigar as redes sociais do ator. Constatado que ele tinha oito da raça, a ONG começou uma operação resgate: no dia 3 de fevereiro, Elis Regina foi encontrada, bem como o corpo de Rita Lee, vítima de um atropelamento. No dia 4, Caetano Veloso foi localizado. Gilberto Gill nunca foi achado.
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Baú pertencia ao ator
O corpo do ator foi encontrado, então, na última segunda, dentro de um baú que o pertencia e que foi tirado de sua casa. Conforme o portal, a informação consta na investigação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), e foi confirmada pelo advogado da família, Jairo Magalhães.