EL NIÑO: Como o fenômeno vai influenciar o tempo no restante de outubro e nos próximos meses
Um dos efeitos no padrão climático regional para a América do Sul é o aumento das chuvas no Sul do Brasil
O mês de outubro começou com o El Niño no limite de intensidade moderada a forte, segundo dados da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos. Nesta semana, as anomalias de temperatura da superfície do mar tiveram pouca variação em comparação com o fim de setembro no Oceano Pacífico Equatorial.
Um dos efeitos do El Niño no padrão climático regional para a América do Sul é o aumento das chuvas no Sul do Brasil e de seca nas regiões Norte e Nordeste. O fenômeno altera o comportamento dos sistemas frontais, que são regiões de encontro de massas de ar quentes e frias e que estão associadas à ocorrência de chuva.
"A tendência é de o fenômeno El Niño seguir influenciando o clima nos próximos meses e com perspectiva de as águas aquecerem ainda mais na porção Centro-Leste do Pacífico", destaca a MetSul Meteorologia.
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Na semana passada, o valor foi de 1,7°C, que é a maior nesta área do Pacífico neste episódio de El Niño até agora e a maior anomalia observada na região Niño 3.4 desde março de 2016, quando a anomalia foi de 1,8°C.
Conforme a MetSul, estudos demonstram que o El Niño atingirá o seu máximo de intensidade entre dezembro deste ano e o começo de 2024. "O pico de intensidade deste episódio de aquecimento do Pacífico teria anomalia em torno de 2°C."