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Notícias | Praia No litoral

Operação Golfinho: cores do semáforo alertam para a segurança do banhista

Guarda-vidas orientam os banhistas com apitos, conversa e também as cores das bandeiras, que seguem a ordem das sinalizações de trânsito

Por Matheus Beck
Publicado em: 02.01.2021 às 03:00 Última atualização: 02.01.2021 às 09:06

Recomendação é que banhista escolha locais próximos de guaritas para entrar no mar Foto: fotos Matheus Beck/GES-especial
"Se podemos vê-los, podemos protegê-los" é o lema dos guarda-vidas na Operação Golfinho. A frase sintetiza a busca da manutenção do lazer e do banho de mar seguro. Desde a década de 1970 oferecendo o serviço nas praias gaúchas, os guarda-vidas, de acordo com o major-chefe de Operações do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, Isandre Antunes, buscam garantir a segurança dos banhistas levando em conta a normativa dos semáforos.

"Desde 2005, as cores das bandeiras foram adaptadas e organizadas para seguir o padrão do semáforo. Então nós temos bandeira verde, amarela e vermelha. Cada uma indica um risco específico que o mar apresenta", explica o major.

De acordo com Antunes, a bandeira verde se refere a um mar com pouca profundidade, sem ondas ou incidências de correntes laterais, então possibilita um banho com mais tranquilidade. Com bandeira amarela, há uma profundidade que oscila, buracos, valas, corrente laterais e repuxo, exigindo maior atenção e não recomendado para crianças. Já a indicação de bandeira vermelha representa que não é indicado para nenhum banhista devido ao perigo.

Significado

Cada bandeira tem um distanciamento específico para o balizamento do banho. Quanto mais grave a classificação, menor é a área de abrangência de cada um dos guarda-vidas, para que o atendimento seja coberto de maneira eficiente por cada um dos integrantes da operação.

Em Tramandaí, na guarita de número 147, todo o trabalho de segurança fica a cargo do integrante da Brigada Militar de Gravataí Jonas Lixinski, 28 anos. "É o sexto ano seguido trabalhando como guarda-vidas, sendo o terceiro aqui nesta guarita", conta. Até a última quarta-feira, Jonas ainda não havia feito nenhum salvamento. "Fazemos advertências pelo apito e o pessoal respeita. O único problema que tivemos, até o momento foi em área sem guarita. Não aconselhamos o banho em espaços não cobertos", orienta o guarda-vidas.

Com cuidados na orla

Tramandaí - casal de Canoas Foto: Matheus Beck/GES

Com coleção de máscaras para qualquer movimento fora do guarda-sol, o jornalista e advogado, Hallan Klein, 38, de Canoas, esteve na orla durante a manhã desta quarta-feira. Com a esposa Malu Schuh, 30, Hallan conta que passa o décimo segundo veraneio em Tramandaí. Com álcool gel e a devida distância dos demais guarda-sois, Klein pretende permanecer no litoral até o dia 4 de janeiro. "Estamos sempre nos cuidamos. Ainda não pegamos Covid-19 e não pegaremos, pois estamos respeitando o que é determinado. Sabemos que essas regras funcionam", declarou o homem de 38 anos, em mais um ano reunido com a família na casa dos pais no litoral.

Recorde de vendas

Tramandaí - Vendedor de Picolés Foto: Matheus Beck/GES
Os algarismos do temperatura sobem, o calor aumenta e o público na faixa de areia começa a ampliar. Para Lucas Corrêa dos Santos, 38, eis um sinônimo de boas vendas. Há 15 anos vendendo picolés, ele comemora esse início de veraneio que tem sido lucrativo. "Trabalho sempre aqui em Tramandaí. Me mudei há dois anos pra Florianópolis, mas sigo vindo aqui trabalhar. Vou da plataforma até a barra", conta. E nesse início de semana, as vendas das refrescantes unidades que vão dos cinco aos onze reais o surpreenderam. "Em um dia eu vendi 970 picolés. Acho que o pessoal estava cansado de ficar em casa, aí vieram pra praia e estão mais dispostos a gastar", revela o otimista vendedor.


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