Foi assinado na última semana o termo de colaboração entre o município de São Sebastião do Caí e a Associação Beneficente Evangélica Floresta Imperial (Abefi), de Novo Hamburgo. Pelo acordo, a Abefi ficará responsável pela administração da casa de passagem caiense, a Casa Lar, que receberá crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Segundo a prefeitura de São Sebastião do Caí, a Abefi foi escolhida por já administrar o Lar Padilha, entidade de Taquara que já atende menores de idade caienses que não podem ficar com suas famílias. Atualmente, 14 crianças e adolescentes de Caí são atendidos na entidade do Vale do Paranhana. Segundo o termo firmado, a prefeitura assume a locação do imóvel, nas margens da RS-874, comunidade de Campestre, bem como sua manutenção e suprimentos, cabendo à Abefi a sua administração e colocação de funcionários para atender dez meninos e meninas, capacidade prevista na criação da Casa Lar.
Participaram do ato de assinatura do termo de colaboração o prefeito Clóvis Duarte e o responsável pelo Setor de Licitações e Contratos do município, Claiton Müller, bem como o pastor e diretor geral da Abefi, Carlos Eduardo Müller Bock, e o diretor do Lar Padilha, Fernandes Vieira dos Santos.
Local abrigará internos de zero a 17 anos
A Casa Lar deve iniciar atendimentos no início de 2019, abrindo dez vagas para crianças e adolescentes com idades entre zero e 17 anos, que estejam inclusos em medidas protetivas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para manutenção da entidade, a prefeitura repassará a Abefi R$ 27, 9 mil mensais. “Atendemos com isso determinação judicial, tanto na abertura do espaço quanto nos prazos estipulados. Fizemos a nossa parte para tentar melhorar a vida de quem está em situação de risco”, destaca o prefeito Clóvis Duarte. O espaço terá equipe técnica especializada, formada por um assistente social, psicólogo e assistente de desenvolvimento infantil para apoio, acompanhamento, orientações e supervisão constante, bem como articulação com o Sistema de Garantia de Direitos e Rede Intersetorial.
Além disso, crianças e adolescentes atendidos terão vestuário e alimentação suficientes e adequados à faixa etária das crianças e adolescentes atendidos; acesso à assistência médica, psicológica, odontológica e farmacêutica; escolarização e também oportunidade de participar de atividades culturais, esportivas e de lazer.