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Notícias | Região Investigação

Quem é Márcio Gordo, líder de facção que planejava matar policiais civis

Mesmo preso na Pasc, ele também coordenava esquema de venda de drogas

Publicado em: 07.12.2018 às 13:44 Última atualização: 07.12.2018 às 14:41

Foto por: Polícia Civil
Descrição da foto: Márcio Gordo tem 39 anos
Natural de São Leopoldo, Márcio Fabiano de Carvalho, o Márcio Gordo, 39 anos, foi o principal alvo da Operação Omertà, desencadeada nesta sexta-feira (7). Considerado uma das principais lideranças d'Os Manos no Vale do Sinos, ele está, atualmente, recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, onde cumpre pena de mais de 30 anos. Teve sua primeira passagem registrada na Polícia como menor infrator aos 17 anos, em 1996, suspeito de um furto de veículo no Centro de São Leopoldo. De lá para cá, foi suspeito ou indiciado, pelo menos, outras 26 vezes por crimes como homicídios, tráfico de drogas, roubo a banco e organização criminosa.

“Márcio Gordo é liderança de segundo escalão da facção Os Manos. Em São Leopoldo, cidade que é dividida em quatro áreas territoriais de diferentes patrões do grupo, que atua independente e num mesmo grau de hierarquia, ele é responsável pelo tráfico na área dos bairros Campina, Arroio da Manteiga e Tancredo Neves. É apontado como mandante de diversos homicídios em São Leopoldo e municípios vizinhos”, explica o chefe da investigação da Delegacia de Homicídios, Odilei Betanin.

Operação Omertà

As investigações da operação Omertà começaram depois que membros da facção Os Manos ameaçaram de morte, pelo menos uma comissária e um inspetor lotados em uma delegacia de São Leopoldo. As ameaças, feitas no último mês de maio, levaram a Polícia a Márcio Gordo.

A operação resultou em 38 pessoas presas, sendo 25 delas em São Leopoldo. No total, foram 48 indiciados, sendo cumpridos 42 mandados de prisão preventiva e seis de prisão temporária, nas cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Alvorada, Poço das Antas, Arroio do Meio, Tramandaí, Três Cachoeiras, Montenegro, Charqueadas, Caxias do Sul e Lajeado. Pelo menos, 16 mandados foram cumpridos em presídios.

Os investigados foram indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, coação no curso do processo e denunciação criminosa.

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