Policial morto em confronto com a BM estava de licença médica da corporação

O policial morto em confronto com agentes da Brigada Militar foi identificado como Christian Roman Marinho e estava, atualmente, em licença médica da corporação de Canela. Outros dois criminosos morreram e quarto foram presos – um deles também PM afastado por questões de saúde. O detido atuava na BM de Alvorada.

O grupo é suspeito de assalto a duas residências na região de Mato Perso, localidade entre as cidades Caxias do Sul, Farroupilha e Flores da Cunha, na Serra. 

Os três assaltantes mortos ficaram mais de 38 horas embrenhados em uma área de mata, para onde fugiram após serem perseguidos pela BM ainda na terça-feira, dia dos ataques. O local fica na altura do quilômetro 174, já em Nova Petrópolis.

A ação contou com mais de 65 PMs, cães farejadores, helicóptero. 

Confronto

De acordo com a Brigada Militar, o confronto com a Polícia aconteceu no momento em que dois dos criminosos deixavam o mato para entrar em um veículo que veio resgatar os comparsas na BR-116, próximo à ponte do Rio Caí. Antes de entrar no carro, eles teriam atirado contra os policiais, que revidaram. Os dois morreram no local. O trio que estava no carro de resgate (um homem e duas mulheres) conseguiu fugir, sendo preso momentos depois em um posto de combustíveis. 

Momentos antes, o terceiro criminoso que estava na mata também havia morrido atingido por policiais. Segundo a BM, ele teria roubado uma bicicleta em uma propriedade de Linha Temerária, mas foi localizado por outra equipe da Polícia. A BM atirou quando percebeu que ele fugia. 

Brigadianos entre os criminosos

A Brigada Militar confirmou que os dois criminosos envolvidos na ocorrência são policiais militares. Possivelmente eram os dois que estavam com parte da farda da Brigada durante os assaltos. O preso foi detido foi ao tentar resgatar os comparsas.

Segundo a BM, um dos três carros usados pelos assaltantes nos ataques na terça-feira eram de Alvorada.

Entre os itens apreendidos pela Brigada Militar estão dez espingardas de diferentes calibres, R$ 548.250,35 em dinheiro, farta munição, facas, itens de vestuário como roupas, sapatos e mochilas, além de outros utensílios para despistar os policiais, como miguelitos e até mesmo fardamentos da polícia militar gaúcha.