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Notícias | Região Fique de olho

Cidades da região na luta contra o mosquito da dengue

Novo Hamburgo conseguiu reduzir o índice de infestação do mosquito em relação ao final de 2017

Por Juliana Nunes
Publicado em: 26.12.2018 às 10:15

Foto por: Divulgação/Convênio Dengue NH
Descrição da foto: VIGILÂNCIA: equipe do Convênio Dengue Novo Hamburgo, parceria entre Prefeitura e Feevale, atua em todos os bairros da cidade
Os municípios da região realizam ações durante todo o ano para combater o mosquito Aedes aegypti.

Em Novo Hamburgo, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), indicado pelo Ministério da Saúde, foi ampliado em 2018 e o último, realizado entre setembro e novembro, mostrou uma redução no índice de infestação em relação ao mesmo período de 2017. De acordo com o biólogo do Convênio Dengue, realizado entre Prefeitura e Universidade Feevale, Eduardo Cansi Ramos, houve uma redução de 58,5% em relação ao índice de infestação.

"No ano passado o índice era de 4.1 de casas infestadas neste período; em 2018 caiu para 1.7 casa infestada pelo Aedes aegypti. Segundo o Ministério da Saúde, até 0.9 é satisfatório, até 3.9 é iminente perigo à saúde pública e acima disso é alto risco de surto", explica o biólogo, que também fala sobre possíveis motivos para a redução. "Pode sim estar associado ao clima, tivemos um inverno rigoroso, mas pode também ser nosso trabalho que estaria dando melhores resultados", avalia.

O LIRAa

Ainda conforme Ramos, o LIRAa é uma espécie de fotografia da cidade feita dentro do prazo de uma semana, em quatro épocas do ano. "Uma semana é o período de desenvolvimento da população do mosquito, a fêmea coloca o ovo dela em depósito de água e neste período a larva se transforma em mosquito adulto. O LIRAa pega em torno de 5% da cidade, mas passando em todos os bairros", diz.

Ameaça residencial

De acordo com a prefeitura, 68% de todas coletas de 2018 foram positivas para Aedes aegypti. Foram realizadas até o momento 1.302 coletas. Os bairros Operária, Centro, Imigrante e Cohab Leste são os com maior número de focos de Aedes, levantado pela Vigilância Ambiental no ano de 2017 a 2018. Campo Bom também atua com o LIRAa. E, ainda conforme a administração municipal, são realizadas visitas diárias com o objetivo de conscientização e orientação aos moradores para prevenção ao mosquito. E é feito ainda um acompanhamento quinzenal em locais com grande potencial de acumular água, como cemitérios e borracharias.

Campo Bom

De acordo com a prefeitura, 68% de todas coletas de 2018 foram positivas para Aedes aegypti. Foram realizadas até o momento 1.302 coletas. Os bairros Operária, Centro, Imigrante e Cohab Leste são os com maior número de focos de Aedes, levantado pela Vigilância Ambiental no ano de 2017 a 2018. Campo Bom também atua com o LIRAa. E, ainda conforme a administração municipal, são realizadas visitas diárias com o objetivo de conscientização e orientação aos moradores para prevenção ao mosquito. E é feito ainda um acompanhamento quinzenal em locais com grande potencial de acumular água, como cemitérios e borracharias.

Estância Velha

A cidade tem focos em praticamente todos os bairros, conforme a coordenadora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Medeiros Teixeira. Entre as ações, Denise destacou as visitas em pontos estratégico de 15 em 15 dias. “Em locais como borracharias, cemitérios, floriculturas. Além das visitas diárias de orientação feitas pelas agentes de saúde e endemias.” E uma lei aprovada em agosto deste ano permite multa a moradores que tiverem focos de mosquitos em suas propriedades. O último LIRAa foi realizado na primeira semana de novembro de 2018.

Dois Irmãos

Segundo a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Ednaloi Monteiro da Costa, há focos de Aedes aegypti em todos os bairros, no entanto, eles têm diminuído por meio do trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, pelos agentes de endemias e de saúde. “Entre as ações desenvolvidas ao longo do ano, temos mutirões, atividades educativas nas escolas e diversos eventos, além de ampla divulgação nas redes sociais e veículos de comunicação”, diz Ednaloi. O município tem 35 armadilhas e dez pontos estratégicos, que são monitorados semanalmente. A comunidade deve comunicar locais onde exista água parada pelo telefone (51) 3564-7472.

Sapiranga

De janeiro a outubro deste ano foram encontrados 470 focos do mosquito em praticamente todos os bairros, segundo a prefeitura. Para combater o mosquito, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do setor de Controle de Endemias, realiza diversas atividades, como visitas quinzenais aos 116 pontos estratégicos do município; visitas domiciliares aos imóveis, os quatro ciclos do LIRAa, atendimentos de denúncias feitas por moradores, palestras em escolas, vistorias mensais nos cemitérios da cidade e reuniões mensais do Comitê Municipal de Prevenção e Combate à Dengue. A prefeitura lembra que todas as ações são educativas.

Ivoti

Em Ivoti, assim como a maioria das cidades da região, há focos do Aedes aegypti. E o combate é realizado durante o ano todo com prioridade na atuação dos agentes em visitas domiciliares e orientações aos moradores. Segundo o responsável pela Vigilância Ambiental, João Carlos dos Santos, os focos mais recentes de infestação do mosquito estão localizados no bairro Cidade Nova. “A visita às residências é constante, e orientamos sempre a eliminar os criadouros, virando todos os objetos que possam acumular água, de preferência, colocando em áreas cobertas”, destaca Santos.

Taquara

Em Taquara, o combate ao mosquito também dura o ano todo. E de acordo com o secretário de Saúde, Vanderlei Vili Petry, não há nenhum foco do Aedes neste momento na cidade. “Temos 48 pontos estratégicos que são monitorados, são armadilhas onde os funcionários vão sistematicamente, toda semana, verificar se há larvas ou não. Fora as conscientizações que os agentes comunitários de saúde desenvolvem junto a famílias taquarenses”, observa Petry, que também adianta o reforço na atuação. “Foi solicitado um projeto de lei para a contratação temporária de seis agentes de endemias e mais um coordenador para a equipe”, afirma.

Como combater o mosquito

O verão é mais propício ao riscos de infecções por insetos.

Fique atento:

- Mantenha a piscina sempre limpa, e ela precisa estar coberta e de maneira firme e segura.

- A limpeza e troca de água dos recipientes dos animais de estimação deve ser feita diariamente. E a higienização deve ser feita com água e sabão ou com detergente.

- Coloque areia ou terra nos pratinhos dos vasos de plantas.

- Não esqueça de telar os ralos externos das construções, pois o mosquito pode se proliferar nessa água que fica parada.

- As calhas devem estar sempre limpas para evitar que entupam e acumulem água.

- A caixa d´água precisa estar sempre fechada e, se possível, com a tampa amarrada.

- Mantenha garrafas emborcadas para baixo. Mas o melhor é que não fiquem expostas.

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