Segundo a Brigada, o suposto condutor caminhava pela RS-235, como se estivesse esperando alguém buscá-lo. Policiais que estavam indo para o serviço o avistaram e o capturaram, por volta das 18h30. O procurado foi levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Taquara, onde seria ouvido no decorrer da noite.

Casal solto

A primeira pista sobre os autores veio na manhã seguinte ao atropelamento, com a localização do Corsa em Igrejinha, na casa da vizinha da mãe do dono, que seria o indiciado de 28 anos. O automóvel estava com danos no capô e para-brisa dianteiro. À tarde, a Brigada chegou ao casal, escondido no mato de uma propriedade na Rua Pedro Emílio Martins, bairro Tucanos, em Taquara. Os namorados confessaram estar no veículo no momento do crime, mas teriam apontado o outro homem como condutor. O habeas corpus, obtido em caráter liminar na noite de véspera de Natal, ainda será julgado por colegiado no TJ.

Sargento permanece em coma induzido

O sargento segue em coma induzido no Hospital de Pronto Socorro de Canoas. As últimas informações são de que, apesar de estar sedado e entubado, o quadro de saúde do policial militar é estável. Além de fraturar a clavícula e a face, o sargento teve uma lesão neurológica e edema pulmonar.

O crime

O sargento e dois colegas faziam barreira na Ria Tristão Monteiro, próximo ao acesso à RS-115, no bairro Nossa senhora de Fátima, por volta das 22 horas de sexta-feira. Pelas imagens de uma câmera de videomonitoramento, é possível ver o momento em que Rogério vai ao centro da rua com uma lanterna, sinalizando para o Corsa estacionar. O condutor acelerou e o policial tentou desviar, mas foi atingido pela dianteira do automóvel e arremessado ao chão.