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Descrição da foto: Motoristas de aplicativo param em protesto contra a violência
"Hoje, quando o motorista aceita uma corrida, ele não sabe pra onde ele vai ou as informações que ele tem do usuário são muito precárias. As questões que têm afetado os motoristas têm deixado a gente muito assustado", afirma Eduardo Soares de Lima, de 42 anos. Ele faz parte do grupo UVS 6 estrelas, que conta com cerca de 50 motoristas. "A gente não quer prejudicar o usuário. A gente está reivindicando segurança para todos!"
Além da carreata, os motoristas que aderiram ao protesto estão com os aplicativos desligados ao longo de toda esta segunda-feira. O serviço deve ser retomado com normalidade a partir da meia-noite.
Apesar da paralisação de parte da categoria, os serviços de aplicativo estão funcionando dentro da normalidade, de acordo com alguns usuários.
O estopim da revolta dos motoristas veio na última quinta-feira, quando Antonio Pereira dos Santos, 21 anos, foi morto por assaltantes que se passaram por passageiros em Viamão, e outro motorista, de 30 anos, levou três tiros na RS-118, em Gravataí. Ele segue hospitalizado. Em Novo Hamburgo, na terça, um condutor de 40 anos foi esfaqueado durante corrida no bairro Lomba Grande. Ele chegou a ficar internado, mas já recebeu alta do hospital. No dia 4, Paulo da Costa, 22, aceitou viagem de Porto Alegre a Santo Antônio da Patrulha e foi encontrado morto em Laguna, no litoral catarinense. Nesta madrugada, um motorista foi baleado em Gravataí.
