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Notícias | Região Pego ao fugir de barreira

Jovem preso na BR-116 é investigado por triplo homicídio em Estância Velha

Inquérito do crime em setembro do ano passado deve ser concluído nos próximos dias

Por Felipe Nabinger
Publicado em: 23.01.2019 às 00:00 Última atualização: 23.01.2019 às 16:43

Foto por: Felipe Nabinger/GES/Especial
Descrição da foto: Carro usado por foragido preso pela Guarda Municipal
O motorista de 18 anos preso em flagrante por tentativa de homicídio contra os agentes da Guarda Municipal e porte ilegal de arma, após furar barreira no Santo Afonso e ser perseguido pela BR-116, em Novo Hamburgo, na manhã desta quarta-feira (23), tinha contra si um mandado de prisão preventiva. A decisão judicial foi emitida no dia 19 de outubro de 2018, referente ao crime de tráfico de drogas, em inquérito com onze réus, oriundo da investigação de um triplo homicídio no bairro Rincão dos Ilhéus, em Estância Velha, no dia 25 de setembro.

Conforme a investigação, junto com o pai, ele seria responsável por um ponto de tráfico na Rua São Cristóvão, no mesmo bairro. Eles estariam agindo conforme ordens de um traficante, chefe da distribuição de drogas na região, atualmente detido na Penitenciária Modulada de Montenegro. O jovem e seu pai mudaram-se às pressas poucos dias depois dos homicídios. A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão no local, recolhendo material referente ao tráfico e armamentos.

Ele está entre os investigados por envolvimento no triplo homicídio, já tendo prestado depoimento à Polícia Civil de Estância Velha, acompanhado do seu advogado, negando qualquer envolvimento nos crimes. Entretanto, o jovem confirmou que, até dias antes a este fato, traficava drogas no local onde residia, conforme texto da decisão da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado, que negou um pedido de habeas corpus no último dia 19 de dezembro.

A Delegacia de Polícia de Estância Velha segue investigações e a conclusão do inquérito do caso do triplo homicídio está prevista para os próximos dias. Até lá, não se sabe qual teria sido e se realmente houve a participação efetiva do réu nas mortes.

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