Piscicultor de Parobé cria biodigestor

Alternativas. A vida no campo exige bem mais do que cultivar e cuidar bem daquilo que os produtores se propõem a comercializar. Dentro deste cenário, o piscicultor parobeense Alberto Schirmer, 45 anos, ressalta que pesquisas e análises de mercado fazem parte do seu cotidiano.

Dentro disso, buscou uma solução que visa dar mais sustentabilidade à propriedade e, de quebra, proporcionará uma economia importante no bolso. Ele desenvolveu em casa um biodigestor. A partir do momento em que estiver funcionando plenamente, ele poderá gerar energia elétrica para atender sua demanda e, também, gás. Schirmer detalha como iniciou seu interesse pelo assunto. “A partir da necessidade de fazer o tratamento das aparas do abatedouro e os dejetos dos animais. Com ele, posso esse tratamento, fazer o biogás metano para fazer o gerador e os fogões funcionarem e tocar a demanda”, exemplifica.

O piscicultor relata que isto não é nada novo, mas trata-se de algo pouco utilizado na região. “É milenar. Só que vem chamando muito a atenção. A Emater tem vindo aqui com frequência e a Feevale me fornecerá análises sobre o gás. Vão acompanhar o desenvolvimento do projeto comigo”, comenta Schirmer. Segundo ele, a expectativa é que a proposta se torne rentável e, com isso, tenha capacidade de auxiliar outros produtores. “Tomara que tenhamos resultados positivos”, complementa.