Os funcionários metalúrgicos que trabalham na fábrica da GM em Gravataí pararam as atividades na manhã desta sexta-feira (1º) em oposição ao posicionamento da empresa referente às reivindicações da categoria. O protesto durou cerca de quatro horas e após uma decisão tanto da montadora quanto do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, todos voltaram ao trabalho.
Em nota oficial, a GM afirma que, em conjunto com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, decidiu "manter os termos de acordo coletivo vigente até 31 de março de 2020". No texto, a empresa ainda garante que "a pauta entregue ao sindicato continuará a ser negociada e concluída até o término do presente acordo". O acordo inclui o pagamento da participação nos resultados no mês de abril, assim como a reposição da inflação.
A paralisação desta manhã é um reflexo do temor dos funcionários de que a GM deixe Gravataí. Na quarta-feira, o governador do RS, Eduardo Leite, e o prefeito de Gravataí, Marco Alba, participaram de um encontro em São Paulo com executivos da montadora para debater a situação da empresa envolvendo resultados negativos na América Latina.