Empossados na Câmara os deputados da região

Seis políticos passam a ser os representantes da região na Câmara dos Deputados, na 56ª legislatura (2019-2023), instalada na última sexta-feira (1º) no Plenário Ulysses Guimarães. Proferiram "assim o prometo", Marcel Van Hattem (Novo), natural de Dois Irmãos, recordista de votos no Estado e inclusive um dos sete candidatos à presidência da Casa; Dionilso Marcon (PT), defensor da agricultura familiar e assentado em Nova Santa Rita; Lucas Redecker (PSDB), que assume repetindo feito do finado pai, Júlio Redecker; o filho de Osório e presidente estadual do MDB e da Frente Parlamentar da Agropecuária, Alceu Moreira; o correligionário Giovani Feltes (MDB), ex-prefeito de Campo Bom e que até o ano passado foi secretário da Fazenda do Estado; e Nereu Crispim (PSL), ex-empresário que reside em Canoas e defensor das ideias do presidente da República Jair Bolsonaro. Dos 513 deputados escolhidos pelo poder do voto, 512 compareceram e fizeram o juramento. Apenas um estava em atestado médico e não participou da posse.

Renovação ultrapassa os 47%

Segundo a Secretaria Geral da Mesa, a renovação na Câmara é de 47,37%. Das 513 cadeiras da Casa, 243 delas serão ocupadas por deputados de primeiro mandato. Enquanto 251 parlamentares (49%) foram reeleitos e 19 (4%) já foram deputados em legislaturas anteriores. Entre os empossados, 436 são homens e 77 mulheres (15%). Solicitarão licença do mandato para assumir o cargo de ministros Onyx Lorenzoni (DEM-RS), da Casa Civil; Tereza Cristina (DEM-MS), da Agricultura; Osmar Terra (MDB-RS), da Cidadania; e Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), o único que não compareceu na sexta.

Gaúchos empossados ontem no Senado

Foram empossados ontem Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) para a 56ª Legislatura do Senado Federal. Eles se unem a Lasier Martins (PSD) na bancada gaúcha. Dos 81 senadores que assumiram, 49 não estavam na Casa. Um total de 32 senadores tentou a reeleição, mas apenas 25% conseguiu. A maior bancada é a do MDB com 13 senadores. Até o fechamento da edição, a votação para presidência ainda não havia iniciado na tumultuada sessão. Os senadores discutiam ainda se o voto seria aberto ou fechado e questionavam a legitimidade de Davi Alcolumbre (DEM-AP) na condução dos trabalhos.