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Notícias | Região Novo problema

Água volta marrom após horas de desabastecimento em Novo Hamburgo

Desde terça-feira, a cidade enfrenta problemas na distribuição

Publicado em: 20.02.2019 às 07:44 Última atualização: 20.02.2019 às 09:53

Foto por: Carla Viviane/ Especial
Descrição da foto: Moradora reclama de água marrom saindo das torneiras em Novo Hamburgo
Novo Hamburgo enfrenta mais um problema, além da falta d'água em parte da cidade. Nos bairros onde o serviço foi normalizado, a água tem saído marrom. Neste início de quarta-feira (20), moradores do Rondônia e Mauá afirmam que desde o fim da noite de ontem, quando o serviço foi retomado, água não tem aparência nem coloração normal.

"Ontem, quando cheguei do trabalho com minha filha, peguei toda água que tinha na geladeira e esquentei pra poder dar banho nela e eu tomar também. À meia-noite fui encher garrafas e a água veio naquela cor. Acordo pela manhã e ainda está assim. A Comusa tem que explicar", desabafa a secretária Carla Viviane, moradora do Rondônia.

Procurada, a assessoria de imprensa da Comusa afirmou "que após um período mais longo sem abastecimento é comum a água ficar com uma leve coloração parada no cano sem afetar sua qualidade, que de mantém dentro dos parâmetros exigidos". 

Metade de Novo Hamburgo segue sem água

O problema na distribuição de água em Novo Hamburgo começou por volta das 3 horas de ontem, quando ocorreu a queima de um disjuntor, que resultou no comprometimento do imersor de frequência. "Sendo assim, não havia energia para captar e enviar água para a estação de tratamento, que fica no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo", argumentou a Comusa.

A promessa era que o serviço fosse normalizado ainda no fim do dia de ontem, o que não ocorreu devido a um segundo problema percebido no religamento do sistema. De acordo com a Comusa, o abastecimento nos bairros ocorre em forma de rodízio nesta quarta-feira. Ou seja, os bairros receberam água de forma alternada. O fornecimento de água a hospitais e unidades de saúde foi preservado. De acordo com a Comusa, metade dos 84 mil clientes seguem sem água. 

"Acho um absurdo a Comusa não dar resposta do horário do retorno da água. Se a gente não paga no dia, corre o risco de ter corte, mas e eles que não fornecem o que ocorre?", indaga a dona de casa Fabiane Timoto, 43, moradora do bairro Santo Afonso. "Eu liguei ontem (terça) e me disseram que estava programado para vir na madrugada de quarta. Não veio. Liguei novamente hoje, às 8 horas, e agora me avisaram que é somente para o final do dia. É horrível não ter água para tomar banho e nem para beber. Minhas filhas retornaram às aulas e está difícil para administrar a rotina sem água", desabafa.

Autonomia de apenas 4 horas

A Comusa tem capacidade para armazenar 23 milhões de litros nos 23 reservatórios espalhados pela cidade. Conforme a autarquia, no verão, em dia de semana,com tanques cheios, a Comusa possui autonomia de quatro horas, ou seja, esse é o período que a autarquia consegue abastecer as residências sem precisar captar água do rio. Essa capacidade, entretanto, é sazonal. No inverno, a autonomia é maior.

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