Publicidade
Angélica Nascimento
Presidente do Sindicato dos Sapateiros
“Quando tu fala em reforma, parece uma coisa boa e para a classe trabalhadora, mas ela vem para retirar direitos adquiridos há muitos anos. Somos contrários à proposta enviada, mas sabemos que ela ainda será discutida na Câmara e Senado. Certamente terão emendas, porque são vários partidos. Os trabalhadores não vão conseguir se aposentar, vão trabalhar até morrer ou morrer trabalhando. Concordaríamos desde que balizasse todos, deputados, senadores, juízes, ministros.”
Jorge Stoffel
Presidente da câmara de dirigentes lojistas (CDL-NH)
“O projeto de reforma representa um movimento importante para o saneamento da Previdência Social, onde o modelo atual já se mostrou economicamente insustentável. Mais do que a economia, de mais de R$ 1 trilhão nos próximos 15 anos, ela representa um horizonte mais ajustado à realidade demográfica de nosso País e fornece ao trabalhador um visão mais clara acerca de seu futuro. Embora ainda existam pontos de incerteza a serem discutidos no âmbito do Congresso Nacional, entendemos ser um passo a mais na direção da estabilidade econômica.”
Maria Cristina Mendes
Presidente do Sindicato dos Comerciários de NH
De acordo com a presidente da entidade, Maria Cristina Mendes, da forma como foi proposta, a reforma penaliza a classe trabalhadora. “Poderia ser necessário algum tipo de ajuste nas regras para a aposentadoria, sabemos que hoje a expectativa de vida é maior. Mas a forma como a reforma da previdência está sendo proposta, somos contrários. Porque mais uma vez penaliza o trabalhador assalariado. Hoje há muitas categorias, como políticos, com muitas regalias. Esta reforma, assim como a trabalhista, só prejudica o trabalhador.”
Eneida Genehr
Diretora-presidente do Ipasem-NH
“Ainda é precipitado avaliar o impacto da reforma apresentada, porque a mesma ainda poderá ser alterada ao longo do processo de negociação e apreciação. Especificamente para o Ipasem e demais regimes próprios dos municípios, de acordo com proposta atual, entrariam algumas mudanças das regras da aposentadoria, como a idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 para homens, 60 para ambos sexos para os professores, e 30 anos de contribuição, considerando-se que no período de transição ainda seria a aplicação ao Regime Próprio de Previdência Social (RPP).”
Marcelo Lauxen Kehl
Presidente da ACI
“Nós somos favoráveis à proposta que foi apresentada e que nos pareceu muito boa. Ela combate fraudes, busca resgatar déficits passados, embora não seja tão simples, e que iguala os servidores públicos aos demais trabalhadores, que era uma demanda generalizada. Além disso, a reforma torna a previdência sustentável, senão, em breve, teríamos que fazer como Portugal e Grécia, que cortaram valores recebidos de quem já estava aposentado porque já não tinham mais recursos. A reforma, a nosso ver, vem para resolver vários problemas ao mesmo tempo.
Remi Scheffler
Presidente do Sindilojas
“A entidade vê a Reforma da Previdência como importantíssima. Ela é inevitável, porque logo adiante a corda vai arrebentar, não há sustentabilidade no sistema da forma que ele está no momento. Mas que ela não seja só para a iniciativa privada, que os políticos sejam envolvidos, assim como os militares. Porque se não valer para eles, acaba prejudicando o povo. Achamos que tem que haver sim a reforma, mas que seja para todos, políticos, servidores, militares e civis como um todo. Ainda temos que ver os desdobramentos que iremos ter da votação.”
