Publicidade
Botão de Assistente virtual
Notícias | Região Experimento de deriva

Comunidade participa de pesquisa de animais do mar

Projeto é coordenado pelo Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul

Por Susi Mello
Publicado em: 21.02.2019 às 13:53

Foto por: Divulgação
Descrição da foto: FLUTUADORES: das 150 garrafas, 86 já foram encontradas
A pesquisa "Experimento de deriva" tem resultado positivo nas duas primeiras semanas de vigência. O trabalho, que busca compreender como corre a deriva de animais marinhos em alto mar, em função da força dos ventos e das correntes, conta com a participação da comunidade que precisa comunicar os pesquisadores quando encontram garrafas de vidro e carcaças de animais marinhos. Conforme o biólogo Maurício Tavares, ao todo foram encontradas 86 das 150 garrafas de vidro lacradas com códigos, que são os flutuadores, e 15 carcaças das 45 colocadas em alto mar. Hoje, ele estará em Tramandaí para pesquisa em campo e no início da próxima semana será na península de Mostardas. Depois disso, antecipa, irá aguardar os contatos. "Acredito que dificilmente algum animal irá encalhar, mas tenho ainda expectativa de encontrar flutuadores", salienta.

Ele explica que Arroio do Sal foi o local onde mais encontraram o material. Além dessa praia, a praia Pai João,em Mostardas, destacou-se em garrafas. Já as carcaças também foram encontradas em Itapeva, Xangri-la, Praia das Cabras. O biólogo ainda informa que os três rastreadores, que estavam com golfinhos, todos foram encontrados, porém somente em Itapeva estava o animal. Os outros dois equipamentos, encontrados em Quintão e Capão da Canoa, não estavam com o golfinho.

AVES

Dentre as carcaças de animais marinhos soltos em alto mar, o grupo das aves foi que apresentou as maiores percentagens de recaptura. Em cada lote haviam 11 aves (pinguins-de-magalhães, albatrozes, pardelas e petréis) sendo que no município de Arroio do Sal, foram encontradas 64% das aves lançadas a 15 quilômetros.

Como ajudar

Se alguém encontrar uma carcaça com os lacres amarelos, não se esqueça de informar, independente do grau de deterioração da mesma, para que o grupo vá até o local retirar os lacres plásticos da praia e reutilizá-los novamente em outro experimento. A pesquisa é coordenada pelo Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars), com apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e parceria com o Ceclimar/Ufgrs, Unisinos e Universidade do Estado do Rio Grande do Sul (Uergs).

 

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas

Olá leitor, tudo bem?

Use os ícones abaixo para compartilhar o conteúdo.
Todo o nosso material editorial (textos, fotos, vídeos e artes) está protegido pela legislação brasileira sobre direitos autorais. Não é legal reproduzir o conteúdo em qualquer meio de comunicação, impresso ou eletrônico.