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Descrição da foto: Jovem observa loja na Rua Lima e Silva, na madrugada de 8 de março...
Uma jovem entregava embalagens ao motorista de um carro branco, que conseguiu fugir quando a viatura se aproximou. A suspeita foi contida. Era a moça reconhecida pela ousadia de atacar loja até na frente de quartel da Brigada, que havia sido detida perto dali, na Rua Alvear, no dia anterior.
Descrição da foto: ...e arremessa duas vezes uma pedra na vitrine de vidro, que não quebra
Cocaína
Com Jéssica, conforme a BM, foram apreendidos 22 pinos de cocaína, três porções de maconha e 61 reais em dinheiro. Algemada e levada ao xadrez da delegacia, ela aguarda vaga no sistema prisional. É o primeiro flagrante de tráfico da hamburguense.
Com parente e amigos presos por tráfico, a morena de 1,70 metro de altura cresceu no bairro Industrial, onde era admirada pela beleza. Até recorreu a cirurgia plástica para realçar atributos físicos. Mas o vício em crack, segundo a Polícia, a transformou. “É uma situação triste, em que o usuário começa a praticar crimes para comprar droga. É quebrar vitrine, daqui a pouco ameaçar alguém com uma faca ou mesmo vender entorpecentes”, comenta o comandante da BM no Vale do Sinos, coronel Vitor Hugo Konarzewski.
O coronel observa que a legislação brasileira, tolerante com o usuário, agrava o problema. “O traficante tem a tática de deixar o chamado aviãozinho, responsável pela venda e geralmente usuário, com pequenas quantidades. Assim, quando pego com entorpecente, não fica preso. É um ciclo perverso, em que a droga vai impulsionando boa parte dos crimes e fortalecendo as facções, enquanto o usuário se aprofunda nos delitos para sustentar o vício.”
A imagem de uma jovem arremessando uma pedra na vitrine de uma loja de confecções, às 5h46 do último dia 8, surpreendeu a Polícia. O comércio fica na frente da unidade da Brigada Militar na Rua Lima e Silva, no Centro. O policial de plantão saiu correndo pela garagem do quartel, mas não alcançou a jovem, que não conseguiu quebrar o vidro em dois arremessos. Ela havia feito o mesmo em uma loja de celulares na Rua Joaquim Nabuco, na madrugada de 5 de Março, onde também ficou na tentativa, conforme imagens que chegaram à Polícia.
A Brigada analisou os vídeos, identificou a autora e encontrou Jéssica na manhã de terça no bairro Industrial. Na delegacia, ela disse que não é a apedrejadora. Como não era mais caso de prisão em flagrante, foi ouvida e liberada, mas deve ser indiciada por furto tentado em inquérito na 1ª Delegacia de Polícia.
