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Notícias | Região Quadrilha especializada

Operação contra cigarros contrabandeados cumpre mandados em Taquara

Organização criminosa atua no Rio Grande do Sul e no Paraná

Publicado em: 14.03.2019 às 11:10 Última atualização: 14.03.2019 às 11:13

A Polícia Federal, em uma ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), desencadeou na manhã desta quinta-feira (14) a Operação Comboio, que visa desarticular uma quadrilha especializada no contrabando de cigarros paraguaios. A organização criminosa atua no Rio Grande do Sul e no Paraná. Participam da operação 60 policiais federais e policiais rodoviários federais com o cumprimento a 14 mandados de busca e apreensão e de nove mandados de prisão preventiva, nas cidades de Arroio Trinta-SC, Altônia-PR, Caxias do Sul, Canoas e, na região, em Taquara, no Vale do Paranhana. 

O início das investigações, que já duram mais de um ano, se deu com a apreensão de um caminhão bitrem carregado de cigarros em Bom Jesus-SC, no dia 10 de janeiro do ano passado. Nesta ação, foram presas em flagrante oito pessoas e a carga de cigarros apreendida foi avaliada pela Receita Federal em mais de R$ 2 milhões.

Ao todo, nos meses em que vem ocorrendo as apurações, 18 pessoas envolvidos foram presos em flagrante, sete caminhões foram apreendidos, os quais transportavam quase dois milhões de maços de cigarros contrabandeados. A mercadoria é avaliada pela Receita Federal em aproximadamente R$ 10 milhões. Conforme a PF, somente em impostos sobre a importação e IPI teriam sido sonegados cerca de R$ 6,4 milhões.

Os detidos devem responder pelos crimes de contrabando e organização criminosa, que somados podem ter como pena somada 13 anos de prisão.

Caminhão "camuflado" com pintura dos Correios

O berço da quadrilha fica no Rio Grande do Sul. Utilizando-se de entrepostos no Estado do Paraná, os criminosos transportavam regularmente cargas de cigarro contrabandeado do Paraguai ocultas em caminhões com grande capacidade de carga. A partir do depósito, as cargas eram carregadas em outros caminhões, adquiridos pelo grupo especialmente para o transporte, para distribuição no Rio Grande do Sul e também no litoral de Santa Catarina. Conforme a PF, o grupo chegou a usar um caminhão baú com a pintura e o emblema do serviço SEDEX, dos Correios, para burlar a fiscalização. 

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