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Descrição da foto: Douglas Rafael Herman Monteiro foi preso em Canudos
Segundo o inquérito realizado pela Delegacia de Polícia de Ivoti, que indiciou Monteiro, ele teria executado Marcelo Gonçalves após ele negar se filiar ao traficante. A investigação apontou que o preso é integrante de uma facção criminosa de Novo Hamburgo e que estaria comandando o tráfico de drogas na cidade. No inquérito, os investigadores afirmaram que Monteiro se autointitulava "dono" de Lindolfo Collor. Com a negativa de Gonçalves, que até então estaria traficando sem ligação com nenhuma facção, o criminoso cometeu a execução.
O último homicídio em Lindolfo Collor tinha sido há quase 11 anos.
O preso tem antecedentes por tráfico de entorpecente, ameaça, difamação, roubo a estabelecimento comercial, lesão corporal no trânsito, tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo a estabelecimento bancário. Em 5 de maio de 2017, Monteiro foi detido com outro comparsa, em operação da Polícia, acusado de integrar uma quadrilha de assaltos a agências bancárias. Na ocasião, ele foi preso com outros integrantes da organização criminosa, entre eles o líder, Luiz Carlos de Oliveira, vulgo Corcorã.
Monteiro é acusado de ter matado Marcelo Gonçalves, 36, executado a tiros na noite de 6 de junho de 2018, na Rua Camaquã, no bairro Feldmann, em Lindolfo Collor, a caminho de casa. Ele foi alvejado por três disparos de arma de fogo calibre 9 milímetros. Gonçalves, que cumpria prisão domiciliar por tráfico de drogas, chegou a ser socorrido, mas morreu durante o atendimento médico.
