A obra na cratera da Avenida Sete de Setembro, em Novo Hamburgo, entra hoje no 43º dia. Mesmo com as chuvas, a Secretaria de Obras Públicas, Serviços Urbanos e Viários mantém o prazo de conclusão para a segunda quinzena de julho. Até a última terça-feira, a equipe trabalhava na colocação dos gabiões, mas precisou interromper o serviço, ontem, para que a Comusa pudesse fazer o remanejamento da adutora junto à ponte da Sete de Setembro.
De acordo com a autarquia, o extravasor construído pela Prefeitura estava no caminho da tubulação de água, por este motivo foi necessário mudar o cano de um ponto para outro. Conforme a Prefeitura, a realocação dos gabiões deve ser iniciada hoje.
A cratera se formou em consequência do temporal em 8 de março deste ano. A calamidade em decorrência da chuva fez com a União reconhecesse o estado de emergência decretado por Novo Hamburgo no início de abril.
No trecho em obras, está sendo instalado um extravasor, semelhante ao que foi feito na Rua Ícaro, no bairro Canudos, para ampliar a capacidade de vazão do Arroio Luiz Rau. Essa construção deve minimizar a chance de transbordamentos.
No começo da manhã de ontem, a Comusa remanejou a adutora de água junto à ponte, por conta da obra da Prefeitura na cratera da Avenida Sete de Setembro. A conclusão ocorreu no final da tarde de ontem. Como foi necessário fechar os registros de água, bairros como Santo Afonso, Liberdade, Ideal, Vila Rosa, Rincão, Rio Branco e Industrial tiveram problemas no abastecimento.
Ainda de acordo com a autarquia de Novo Hamburgo, cerca de 20 mil economias foram afetadas durante o serviço e o abastecimento de água foi sendo retomado gradativamente na parte da noite. O serviço deveria ter sido realizado no dia 8 de maio, mas foi adiado devido às chuvas.
A obra na cratera da Avenida Sete de Setembro deve durar até julho. Durante esse período, o trecho entre as avenidas Pedro Adams Filho e Primeiro de Março segue bloqueado para o trânsito.
O buraco chegou a ter mais de 5,5 metros de profundidade e 5,60 metros de comprimento, chegando a 2,5 metros de largura. A obra custará em torno de R$ 500 mil.
Apesar de a Prefeitura afirmar que trabalha no local desde o dia 9 de março, foi apenas no dia 4 de abril que funcionários da empresa Construsinos iniciaram os trabalhos no trecho com uso de máquinas. A primeira etapa foi abrir espaço para a colocação dos 30 metros de galeria, que vão ampliar a macrodrenagem. A opção pelo extravasor foi uma forma de dar uma solução durável para um problema que era recorrente.