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Descrição da foto: PONTOS CRÍTICOS: autarquia defende a eficácia dos equipamentos nas rodovias gaúchas
“Mesmo que a licitação seja concluída dentro do prazo de vigência dos atuais contratos, a instalação de novos equipamentos deve demandar um prazo entre 30 e 60 dias”, lembra a autarquia. Conforme o departamento, todos os controladores de velocidade do Estado devem permanecer. A autarquia reforça que o critério utilizado para a renovação das licitações é o de “manter a continuidade do monitoramento de velocidade para garantia da segurança nas rodovias em que os equipamentos estão implantados”.
O Daer também informou que os pardais são eficazes na redução de velocidade em trechos considerados críticos, garantindo a segurança de ocupantes de veículos e pedestres. A reportagem entrou em contato com a Sefaz, que não retornou as respostas até o fechamento da edição.
Nas rodovias estaduais que cortam os municípios da região e que há operação de pardais, o limite de velocidade é de 80 quilômetros por hora. Segundo o Daer, é difícil precisar qual o valor em reais que representam as infrações em todo o Estado, em decorrência da diferença de preços das autuações e considerando que nem todas são pagas. “Mas, a título de informação, em 2018 os pardais geraram 232.033 autuações, num universo total de 170.928.655 veículos monitorados”, reforçou a autarquia.
O número representa apenas 0,13% do total de veículos que circularam pelas estradas gaúchas no ano passado. “Portanto, a maioria dos motoristas está conduzindo de acordo com os limites de velocidade das rodovias”, reforça.
Para o especialista em Trânsito Eliseu Carlos Raimundo, os controladores de velocidade, conhecidos popularmente como pardais, são extremamente necessários para garantir a segurança e evitar acidentes. “Sem eles, tenho absoluta certeza que em médio e longo prazos as estatísticas de acidentes, inclusive com impactos fatais, cresceriam, muito embora, atualmente, a maioria ande dentro da velocidade permitida na via”, destacou.
Ele também sugere que seja aprimorado um estudo técnico para ver se os controladores estão em locais adequados. “Será que muitos não estão na via de maneira a dar a ideia de que é um faturamento, uma indústria da multa? Sou a favor que haja uma melhor apreciação dos locais onde se vai instalar”, afirma Raimundo.
