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Descrição da foto: Obra na Avenida Sete de Setembro em Novo Hamburgo
O secretário de Obras Públicas e Serviços Urbanos, Raizer Ferreira, explica que a liberação foi possível porque as galerias já foram construídas daquele lado. Agora a equipe vai trabalhar na reconstrução do gabião, uma estrutura de contenção.
Conforme Ferreira, será necessário mudar o ângulo do gabião em 30 graus, alterando sua posição em cinco metros. "O que impede, hoje, de liberar o lado oposto, é a condição do gabião. Teremos que reconstruí-lo para que o fluxo de água vá para dentro da galeria. Atualmente, ela está atrás dele, assim se a água subir, ela não entra na galeria. Precisamos desmanchá-lo e mudar o ângulo para adiante", destaca o secretário.
A cratera principal se formou na chuvarada da noite do dia 8 e madrugada de 9 de março. Ela chegou a ter mais de 5,5 metros de profundidade e 5,60 de comprimento, chegando a 2,5 metros de largura. Com isso, o trânsito entre a Avenida Primeiro de Março e Pedro Adams Filho precisou ser bloqueado. No trecho, é instalado um extravasor, semelhante ao que foi feito na Rua Ícaro, no bairro Canudos, para ampliar a capacidade de vazão do Arroio Luiz Rau e evitar novos problemas.
O temporal que ocasionou a formação da cratera foi tão forte, que a União reconheceu o estado de emergência decretado por Novo Hamburgo no início do mês de abril.
