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Descrição da foto: Câmeras verificaram a passagem do fragmento no RS
Em Novo Hamburgo, São Leopoldo, Estância Velha, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Sapiranga, Nova Petrópolis, Tramandaí, Imbé e São Francisco de Paula há relatos sobre a movimentação. Levantamento da MetSul Meteorologia constatou que o fenômeno foi visto em, pelo menos, mais 21 cidades gaúchas.
O motorista Marcelo Rockenbach, 33 anos, que transportava um grupo de estudantes pela Rua Portão, em Estância Velha, foi uma das pessoas que afirma ter visto o fato. "Era algo muito grande e que estava voando baixo. Era muito luminoso", comentou. O estanciense chegou a duvidar daquilo que seus olhos enxergavam. "Perguntei a uma passageira se ela também estava vendo (o meteoro). Quando confirmou, até brinquei que se tratava de uma invasão", disse.
Identificado de forma preliminar pela Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), uma rede de colaboradores voluntários que registra fenômenos no céu do País, o objeto foi classificado como meteoro, sendo um possível fragmento de rocha espacial, com peso aproximado de sete a 12 quilos. O meteoro teria surgido a 57 quilômetros de altitude, próximo à cidade de 25 de Mayo, na Argentina. "Durante 13,5 segundos, ele viajou a uma velocidade média de 13,64km/s (49,1 mil km/h) até atingir a altitude de 27 km, ao norte da cidade de Jari, no Rio Grande do Sul", informou a Bramon, por meio de comunicado.
*Colaborou: Micheli Aguiar
A Bramon segue analisando imagens de satélites para chegar a uma constatação mais precisa a respeito da composição do material. A primeira informação ventilada cogitou a possibilidade de se tratar de lixo espacial. Ontem pela manhã, a organização rechaçou a hipótese, afirmando que, “não encontramos nas entidades de monitoramento nenhuma reentrada para esta data ou próxima. Mas a confirmação mesmo só veio através da triangulação dos vídeos registrados em nossas estações com os vídeos de celulares já divulgados na mídia, em especial, o vídeo registrado em Tupanciretã por Cássio Patias. Concluímos então, que o objeto tratava-se de fato de um meteoro e teria ocorrido no oeste do Estado do Rio Grande do Sul”.
No Brasil, o meteoro ainda foi visto em Santa Catarina. Ainda há relatos da verificação do suposto fragmento em países vizinhos como Uruguai e Argentina. Na região Noroeste do Estado, por exemplo, foram ouvidos estrondos e tremores sentidos em determinadas localidades.
No município de Augusto Pestana, o sargento da Brigada Militar Vanderlei Moreira chegou a citar que, num primeiro instante, a polícia chegou a cogitar que o caso se tratava de um assalto a banco. "Como é uma cidade pequena, pensamos nisso. Fizemos uma ronda e não constatamos nada, mas, por aqui, tremeu tudo", relatou à reportagem do Jornal NH, ainda na noite de quinta-feira.
No último dia 12 de abril, moradores de diversas localidades gaúchas - assim como na própria região - verificaram a queda de um meteoro. Câmeras instaladas da Bramon, no município de Taquara, no Vale do Paranhana, constataram a passagem do objeto há quase dois meses.
Portanto, este é o segundo caso verificado na área de cobertura do Jornal NH em um intervalo curto de tempo.
A passagem de um bólido, que é uma espécie de meteoro, chamou a atenção de moradores em regiões do Estado na noite de quinta-feira da semana passada, dia 6. Por volta das 22h30, algumas pessoas verificaram um objeto luminoso, classificado por alguns como uma espécie de "bola de fogo".
Em Nova Petrópolis, São Francisco de Paula, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Estância Velha, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Sapiranga, Tramandaí e Imbé há relatos sobre a movimentação. Levantamento da MetSul Meteorologia constatou que o fenômeno foi visto em, pelo menos, mais 21 cidades gaúchas.
Identificado de forma preliminar pela Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), uma rede de colaboradores voluntários que registra fenômenos no céu do País, o objeto foi classificado como meteoro, sendo um possível fragmento de rocha espacial, com peso aproximado de sete a 12 quilos. O meteoro teria surgido a 57 quilômetros de altitude, próximo à cidade de 25 de Mayo, na Argentina. "Durante 13,5 segundos, ele viajou a uma velocidade média de 13,64km/s (49,1 mil km/h) até atingir a altitude de 27 km, ao norte da cidade de Jari, no Rio Grande do Sul", informou a Bramon, por meio de comunicado.
