Mesmo com o indicativo de que os trens não irão circular em nenhum horário na sexta-feira (14) por conta da adesão do Sindimetrô-RS à greve geral, a Trensurb informou que está mobilizada para minimizar os transtornos.
Ao receber a comunicação por parte dos sindicatos, a empresa divulgou que deverá fazer uso de todas as medidas judiciais previstas em lei, bem como as possibilidades administrativas com os recursos humanos disponíveis, para garantir o direito de ir e vir da população.
De acordo com o presidente do Sindimetrô-RS, Luis Henrique Chagas, em entrevista ao programa ABC Agora da Rádio ABC, não haverá viagens nem em horário de pico. "Não teremos trem. Os trens ficarão parados por 24 horas. Entre a meia-noite de quinta e a meia-noite de sexta, não haverá trens. Nem em horário de pico", alerta Chagas.
Segundo o presidente do Sindimetrô-RS, a decisão pela paralisação foi decidida em assembleia geral no dia 16 de maio. A categoria decidiu aderir à greve convocada pelas centrais sindicais que protestam contra as reformas propostas pelo atual governo. "É um ataque praticamente mortal à classe dos trabalhadores esta reforma do governo Bolsonaro. Em nosso caso, os metroviários ainda protestam contra a intenção de privatizar a Trensurb", explica.
Além da paralisação dos trens, o movimento de greve geral articula atos pelas principais cidades do País. Em Novo Hamburgo, o Sindicato dos Professores SindprofNH também já convocou a categoria para aderir ao movimento. Presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo (SindProf-NH), Gabriel Ferreira adianta que um grande ato está previsto para acontecer às 9 horas de sexta-feira (14) na Praça Punta del Leste. "Ainda estamos nos articulando, mas muitos professores já confirmaram que irão participar. O pessoal da Fundação Liberato, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSul), bancários e metroviários também deverão estar presentes no ato", pontua.