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São Leopoldo + Segura foca na integração para reduzir índices de criminalidade

Comissão foi lançada segunda-feira e conta com a participação de entidades e órgãos de segurança

Por Renata Strapazzon
Publicado em: 26.06.2019 às 03:00 Última atualização: 26.06.2019 às 07:53

Foto por: Vinícios Flores/ BM Divulgação
Descrição da foto: REUNIÃO: representantes dos órgãos envolvidos tiveram o primeiro encontro na segunda
O tripé de "is" que norteia o programa RS Seguro, em vigor desde fevereiro no Estado, serve de base para iniciativa semelhante lançada em São Leopoldo segunda-feira. Integração, inteligência e investimento qualificado servirão de pano de fundo para os trabalhos da Comissão São Leopoldo Segura. Idealizada pela Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Tecnologia (Acist), a comissão é formada por representantes da iniciativa privada e de órgãos públicos e tem como objetivo unir forças no combate à criminalidade no Município.

"Nossa intenção é juntar os diferentes talentos e experiências para, assim, pensarmos iniciativas e estratégias para evitar delitos e contribuir com o aumento da sensação de segurança na cidade", explica o presidente da Acist, Oldemar Brahm. Segundo ele, titulares e suplentes de cada um dos órgãos que integram a comissão se reunirão mensalmente para a troca de informações, debate das demandas e planejamento das ações. O próximo encontro está agendado para o dia 29 de julho.

"A ideia é fazer algo dentro da realidade possível. Sabemos que os órgãos de segurança já fazem o máximo com os recursos escassos que possuem. Trabalharemos integrados e com inteligência para darmos mais essa resposta para a população em relação ao tema da segurança que é algo que envolve todos nós", diz.

De acordo com Brahm, nesse primeiro encontro, algumas sugestões já foram abordadas. "Na próxima reunião definiremos nossas metas e começaremos o nosso planejamento. Por isso, não é possível adiantar nada por enquanto. São apenas algumas ideias que já foram trazidas. Veremos quais são viáveis a partir do mês que vem", comenta. Conforme Brahm, dentre os temas a serem abordados em encontros futuros da comissão está como será inserida a participação da comunidade. "Os órgãos de segurança não têm como estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Por isso, a ajuda dos moradores é fundamental", conta.

 

"Pilares bem definidos", avalia delegado regional

Diretor da 3a Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), o delegado Eduardo Hartz é um dos integrantes da comissão e também aprovou a criação do grupo. "É uma excelente iniciativa que une órgãos, cada um com sua atribuição definida, para um trabalho em comum, com pilares bem definidos e que tem, entre os objetivos elucidar crimes e reduzir índices de criminalidade na cidade", comenta.

Recursos para demandas devem vir de quatro fontes, aponta coordenador do Movimento #Paz

Diretor de segurança pública da Acist, vice-presidente do Consepro e coordenador do Movimento #Paz, Rogério Daniel da Silva, foi um dos idealizadores da comissão. Ele conta que dentro da divisão de funções, a do Consepro será a de fazer a circulação de valores e prestação de contas em projetos que demandem recursos. "Esses recursos poderão ser arrecadados de quatro formas: por meio do projeto de incentivo à segurança, do governo do Estado, do Conselho Municipal da Segurança, com verba do estacionamento rotativo, do próprio Consepro, que agora regularizado está apto a receber recursos e já conta com doadores, e ainda do Ministério Público", destaca.

Silva frisa que o MP será um dos próximos órgãos convidados a integrarem a comissão a partir do próximo encontro. "O MP só ficou de fora do lançamento porque queríamos primeiro expor a ideia aos órgãos de segurança para garantir que seria viável e ela acabou sendo bem-aceita por todos", celebra.

"Potência para o enfrentamento às questões de segurança"

Comandante do 25o Batalhão de Polícia Militar (BPM) o tenente-coronel Sérgio Gonçalves dos Santos, classifica a criação da comissão como de "extrema relevância para a comunidade". "Na medida que os órgãos envolvidos se reunirão periodicamente e trocarão informações fazendo a análise, observação, estudo de caso e tomada de decisão em relação a meta de diminuir índices criminais em nosso Município", comenta.

Ele destaca a importância da integração para a conquista dos resultados almejados com a comissão. "Sem dúvida a integração entre órgãos em todas as esferas, municipal, estadual e federal, reflete na união e na força para combatermos as adversidades que preocupam as comunidades. Em suma, a integração reproduz maior potência para o enfrentamento às questões de segurança pública", avalia o comandante.

SAIBA MAIS

Integram a comissão, além da Acist, também o Movimento #Paz, a Polícia Civil (PC), Brigada Militar (BM), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Guarda Civil Municipal (GCM), Secretaria Municipal da Segurança Pública e Defesa Comunitária, Corpo de Bombeiros, Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) e Sicredi.

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