Vereador Alessandro Melo diz que denúncia por quebra de decoro é ''descabida''
Na próxima semana, Câmara definirá se levará o caso à Comissão de Ética
Por João Victor Torres
Publicado em: 02.07.2019 às 16:19Última atualização: 02.07.2019 às 18:02
Pela primeira vez, o vereador Alessandro Melo (PP) se pronunciou sobre a prisão em flagrante sofrida no dia 13 de junho, pelos supostos crimes de comércio ilegal e porte ilegal de arma de fogo. O parlamentar de Sapiranga discursou na sessão desta terça-feira (2). O progressista também se posicionou a respeito da denúncia por quebra de decoro parlamentar, que tramita na Corregedoria da Câmara de Vereadores do município, protocolada por Sandro Seixas (DEM).
Melo, que levou à tribuna uma defesa por escrito e realizou uma leitura do texto, afirmou que não infringiu o Código de Ética e Decoro Parlamentar do Legislativo sapiranguense. Sobre a denúncia, disse que ela é “é ''totalmente descabida''. Não há quebra de decoro, nem ofensa à imagem da Câmara”, comentou. Além disso, ressaltou que foi eleito dentro de um processo democrático e “nenhuma jogada política”, segundo suas próprias palavras, deverá impedi-lo de exercer suas funções legislativas.
Já conforme o corregedor, o vereador Leonardo Braga (PSDB), o parecer prévio elaborado pela Corregedoria será apreciado em plenário na próxima sessão, dia 9 de julho.
Caso tenha maioria em plenário, o assunto passará automaticamente a tramitar na Comissão de Ética. Já se o relatório for rejeitado, a denúncia é arquivada. Braga adiantou que o parecer indicará o acolhimento da denúncia.
Sandro Seixas rebate acusação de manobra política
Logo na sequência, o democrata – que é autor do pedido para que Melo resposta a processo na Comissão de Ética da Câmara, que poderá resultar na cassação de mandato do progressista - rebateu as acusações. “Em nenhum momento da minha vida lhe quis mal vereador Alessandro. Nem lhe desrespeitei. É muito bom ver a sua ciência quanto a todo processo de defesa, mas deveria ter pensado antes do que resultou no flagrante. Não estamos falando em suposições. Estamos falando em fatos. Não é oportunismo”, rebateu Seixas. “Não gostaria, nem vou permitir que seja acusado de oportunista”, completou.
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