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Notícias | Região Segurança

Delegacia celebra marca de 800 prisões em quatro anos

Delegado credita número elevado ao trabalho especializado no combate ao furto e roubo de veículos

Por Renata Strapazzon
Publicado em: 14.07.2019 às 15:19 Última atualização: 14.07.2019 às 15:29

Foto por: Renata Strapazzon/GES-Especial
Descrição da foto: Delegado Rodrigo Zucco credita número elevado ao trabalho especializado no combate ao furto e roubo de veículos
Em pouco mais de quatro anos, de 1o de fevereiro de 2015 a 30 de junho de 2019, a 2a Delegacia de Polícia de São Leopoldo, que também atua como Delegacia de Furto e Roubo de Veículos (DFRV), realizou a prisão de 800 pessoas. O número foi divulgado na semana passada pelo delegado Rodrigo Zucco, que credita o alto índice ao trabalho focado, principalmente na área da especializada no Vale do Sinos. De acordo com Zucco, 90% das prisões realizadas no período se concentraram nas cidades de São Leopoldo e Novo Hamburgo. Ele, no entanto, estima que do total de presos em todos estes anos, apenas 1/3 permaneça privado de liberdade, no sistema prisional. “O problema da segurança não está apenas no combate à violência, mas no sistema carcerário. Em decorrência disso, muitos daqueles que são presos acabam sendo postos em liberdade rapidamente. Apenas para comparação, em quatro anos e quatro meses prendemos o equivalente a quase três institutos penais como o de Novo Hamburgo”, destaca.

De acordo com o delegado, a grande maioria dos detidos nas ações da delegacia têm envolvimento com o furto ou roubo de veículos e muitos deles foram capturados mais de uma vez nos últimos anos. “Frequentemente prendemos a mesma pessoa duas ou três vezes, especialmente por receptação, por este ser um crime afiançável ainda na esfera policial”, conta. Zucco explica também os motivos da alta demanda de prisões decorrentes do roubo e furto de carros. “O crime organizado anda sobre rodas. O tráfico usa veículos roubados e clonados para o transporte de entorpecentes ou como moeda de troca de drogas, além do uso para desmanche e venda de peças”, explica.

Conforme Zucco, outro dado que chama a atenção no balanço feito dos últimos anos é o aumento gradativo de mulheres no crime. “Apesar de ainda serem minoria, em torno de 20% do total de presos, o número de mulheres detidas vem aumentando. Normalmente elas são namoradas de traficantes presos e que acabam servindo como mulas (gíria usada para designar a pessoa responsável pelo transporte da droga). Além disso, as facções estão, cada vez mais, cooptando as mulheres já que há muitos benefícios a elas na legislação”, opina.

No balanço feito do trabalho realizado no período, Zucco destaca ainda a apreensão de mais de três toneladas de drogas e de dezenas de armas, inclusive fuzis, e recuperação de centenas de carros, além da prisão de importantes membros de quadrilhas e facções e a descoberta de um plano para matar juízes e policiais no Vale do Sinos. Além de enaltecer o trabalho investigativo e de inteligência dos agentes, o delegado credita também à ajuda da comunidade o sucesso nas ações da DP. “Muitas denúncias anônimas que chegam até nós, por meio de pessoas de bem, nos fornecem elementos fundamentais para eliminar criminosos do meio delas. A divulgação das nossas ações através da imprensa, possibilita que a comunidade se sinta à vontade em fazer as denúncias e ajudar de forma imprescindível no nosso trabalho”, avalia.

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