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Notícias | Região Entrevista à Rádio ABC

Diretor-presidente da Trensurb fala sobre proposta de bonde modernizado no Vale do Sinos

David Borille afirma que expansão teria que ser por meio de parceria público-privada

Por Débora Ertel
Publicado em: 15.07.2019 às 13:35 Última atualização: 15.07.2019 às 15:00

Foto por: Diego Nuñez/Trensurb
Descrição da foto: Trensurb
O diretor-presidente da Trensurb, David Borille, voltou a afirmar que é por meio parceria público-privada (PPP) que as obras de expansão do trem se tornarão realidade. Borille concedeu uma entrevista na manhã desta segunda-feira (15) à Rádio ABC falando sobre a reportagem do Jornal NH. A matéria apresenta os estudos da empresa pública para ampliar as linhas na região metropolitana de Porto Alegre e também de Novo Hamburgo a Sapiranga.

Para o Vale dos Sinos, a proposta é utilizar Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), uma espécie de bonde modernizado. “Não devemos deixar o sonho morrer”, defende Borille, lembrando que projeto de expansão iniciou em 1990.

O investimento previsto para executar as primeiras três fases do projeto, voltado para a grande Porto Alegre, é de 3,3 bilhões de dólares, ou seja, mais de R$ 12,3 bilhões. Para a expansão de Campo Bom a Sapiranga, por VLT, o investimento estimado em 2015 era de R$ 1,15 bilhão.

Foto por: Divulgação
Descrição da foto: David Borille, presidente da Trensurb
Segundo o diretor-presidente, a linha 4 do metrô de São Paulo é um exemplo de uma PPP que deu certo. A ViaQuatro é a concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, o primeiro contrato de parceria público-privada do País firmado em 2006.

A ViaQuatro já investiu US$ 450 milhões entre sistemas, equipamentos e trens e tem previsto o investimento em 30 anos de mais de 2 bilhões de dólares. A cada dia útil, são transportados 800 mil passageiros. A meta é chegar a 1 milhão quando todas as 11 estações estiverem em funcionamento, ligando a região da Luz, no Centro da cidade, ao bairro de Vila Sônia, na zona oeste.

Outras melhorias

Borille disse que quando assumiu a empresa, em 2016, as três principais queixas dos usuários eram a fila das bilheterias, as escadas rolantes estragadas e a falta de ar-condicionado nos trens. De acordo com ele, os 15 trens novos, com climatização, estão em funcionamento e a Trensurb está cadastrada junto ao governo federal com projeto para poder modernizar os trens antigos. Já as escadas voltaram a funcionar no ano passado.

O diretor-presidente informou que entre agosto e setembro a subestação Sapucaia, que também passou por reformas, deverá a voltar o serviço de trens acoplados nos horários de pico. “A nossa meta é melhorar o serviço para os usuários”, declarou.

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