Destaque no Estado e na região, Campo Bom tem o melhor Índice de Governança Municipal (IGM) dentre as cidades que possuem de 50 a 100 mil habitantes. O estudo, que leva em consideração indicadores como finanças, gestão e desempenho das prefeituras no País, foi realizado pelo Conselho Federal de Administração (CFA) com base no ano de 2018. Com nota 8,06, o município é o 1o do Estado e no cenário nacional, aparece em 13o lugar entre as 175 cidades do País do grupo que participa.
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O prefeito Luciano Orsi relaciona o índice ao trabalho realizado em parceria com o empresariado local. "A capacidade dos municípios em investimentos está comprometida. Por outro lado, Campo Bom, trabalha ao lado do setor empresarial e consegue manter a arrecadação e evolução positiva o que nos permite continuar trabalhando nestes investimentos. É uma política de parcerias, também com as universidades, agregando mais pessoas e entidades ao trabalho do município", afirma. A nota da gestão de Campo Bom tem, como base, indicadores como: Educação (9,60), Saúde (9,05), Segurança (9,22) e Transparência (9,83). "Vamos continuar trabalhando com seriedade e responsabilidade para que a nossa cidade continue sendo destaque no cenário nacional", completa Orsi.
Logo depois de Campo Bom aparece Novo Hamburgo em 3o lugar no ranking do Estado, dentro do grupo que leva em consideração municípios acima de 100 mil habitantes. A prefeita Fatima Daudt justifica o bom índice à aplicação transparente dos recursos públicos.
"Estes indicadores expressam o compromisso desta administração que, desde o primeiro dia, trabalha com responsabilidade e transparência na gestão pública, buscando, por meio de ações planejadas, a resolutividade das demandas do município. A política de austeridade permite manter os serviços essenciais à população e os investimentos em áreas essenciais como saúde, segurança e educação", explica a prefeita.
O estudo foi criado em 2016, em parceria com o Instituto Publix. Por meio da ferramenta, os indicadores são avaliados a partir de três dimensões: finanças, gestão e desempenho. Para chegar ao índice, foram analisados dados secundários de bases públicas como o Índice Firjan e o DATASUS, por exemplo.
O IGM avalia áreas como saúde, educação, planejamento urbano, articulação institucional, gestão fiscal, habitação, recursos humanos e outras que, com tratamento estatístico, geraram o resultado para o índice e para cada dimensão do estudo.
O levantamento analisa dados do ano anterior ao que ele é divulgado. Em 2019, o estudo passou a dividir as cidades em grupos, separando-as por nível populacional e renda per capita.