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Um dos quatro vereadores de Sapiranga afastados pela Justiça nesta semana, a partir de pedido encaminhado pela Polícia Civil, que apura suposto esquema de compra de votos na eleição da Mesa Diretora no final do ano passado, se manifestou nesta sexta-feira (19). Leonardo Braga (PSDB) encaminhou uma nota à reportagem do Jornal NH afirmando que não cometeu nenhuma ilegalidade e rechaçou as acusações de corrupção passiva. Segundo ele, “esclareço que não solicitei, muito menos recebi vantagem para troca de apoio, pois nem sequer no Alessandro votei”, disse.
Na sua visão, “isso comprova que não houve nenhum acordo”.
Conforme o delegado Fernando Branco, o parlamentar teria recebido o valor de R$ 10 mil para votar na chapa encabeçada por Alessandro Vargas de Melo (PP), também afastado por determinado do juiz Carlos Fernando Noschang Junior. “Confio na Justiça e que tudo será esclarecido, com a minha inocência comprovada”, seguiu.
Além de Braga e Melo, a decisão pelo afastamento impactou mais dois vereadores sapiranguenses, Valmir Pegoraro, o Baxo (PDT), e Cesino Nunes de Carvalho, o Dula (PP). Os progressistas e o pedetista são acusados de corrupção ativa.
Na disputa pela presidência da Câmara, Melo foi derrotado por Olívia Steigleder (PP) por um voto de diferença. Braga, inclusive, auxiliou a atual responsável pelo Legislativo a obter a vitória, já que entre os dois progressistas concorrentes, votou na parlamentar eleita.
A respeito das conversas com Alessandro Melo, interceptadas pela Polícia Civil com autorização da Justiça, diz que “mantive diálogo por questões políticas e de que não retirassem a candidatura”, completou.
Os advogados de Alessandro Melo e Cesino Nunes de Carvalho afirmaram que na manhã desta sexta-feira obtiveram cópias do processo e devem se manifestar apenas após verificarem o teor da denúncia. Ainda durante a manhã, a reportagem tentou contato com Baxo, mas o vereador não atendeu as ligações realizadas pelo Jornal NH.
