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Descrição da foto: Menor valor encontrado nesta sexta-feira (26) no litro da gasolina comum foi R$ 4,199
"Já vendemos abaixo do preço de pauta e sigo pagando imposto sobre algo que não estou recebendo. Mesmo que eu venda a R$ 4,39, pago imposto sobre R$ 4,83 (preço de pauta atual), e isso não é justo", afirma Eduardo Oliveira, o proprietário de um posto de combustíveis no Município.
A reportagem fez novo levantamento nos postos na tarde de ontem. O menor valor encontrado foi R$ 4,199 e o mais alto R$ 4,499 no litro da gasolina comum. Uma diferença de quase R$ 0,20 em alguns postos em comparação ao último levantamento, em 17 de julho.
Colaborou: Bruna Mattana
O preço de pauta é estabelecido a partir de uma média cobrada pelos postos de combustível do Estado, utilizado para aplicar a alíquota de 30% de ICMS que precisa ser recolhido pelas empresas.
Ainda segundo o Sulpetro, os valores do preço de pauta variam a cada quinze dias com base na tabela do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Nos últimos meses, o combustível tem sofrido grande alternância de preços. Em maio, a gasolina comum era encontrada por R$ 4,55 e em julho já é a terceira alteração significativa. No dia 14 de julho o litro custava R$ 4,17, R$ 4,19 e até R$ 4,11. Um dia depois, o valor do litro já chegava a R$ 4,75 e hoje pode ser encontrado por R$ 4,19 em alguns postos. A expectativa da população para agosto é saber como ficará este efeito "gangorra".
Conforme o Sulpetro, os impostos refletem nos valores, mas os postos de combustível têm direito à livre concorrência.
