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Notícias | Região Morte no Alpes do Vale

Homem que atirou em empresário diz que irmão da vítima foi mandante do crime

Suspeito teria pedido para seu funcionário ajudar a matar o irmão

Por Suélen Schaumloeffel
Publicado em: 01.08.2019 às 16:59 Última atualização: 01.08.2019 às 17:05

Foto por: Reprodução
Descrição da foto: Marcelo Carlos Leal Back, 34 anos, é apontado como o mandante da morte do irmão
Inicialmente tratado como testemunha da morte de Everaldo Oto Leal Back, de 45 anos, o irmão da vítima, Marcelo Carlos Leal Back, 34 anos, passou a figurar como um dos principais suspeitos do crime horas depois do fato. Preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (1), o empresário é apontado pela Polícia Civil como o mandante da morte do próprio irmão, assassinado no bairro Alpes do Vale com dois tiros, no início da noite de segunda-feira (29).

Segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rogério Baggio, o crime foi premeditado por Marcelo e um funcionário de confiança dele, Adriano dos Santos Dornelles, 33 anos, que confessou ser o autor dos disparos, a pedido do patrão. “O irmão nega o crime, mas a confissão do autor somada com as diversas contradições nos depoimentos e alguns outros elementos que reunimos foram suficientes para identificarmos a autoria”, explica.

A motivação da morte de Everaldo segue desconhecida. A polícia trabalha com uma hipótese apontada pelo autor confesso dos disparos. Em depoimento, Adriano disse que Marcelo o procurou pois sua família estava sendo ameaçada de morte, por conta de uma grande dívida de Everaldo. Então, para proteger a família, ele iria matar o irmão, porque aí não haveria mais motivos para ameaças.

“Adriano sustenta essa motivação, mas Marcelo nega qualquer participação no crime. Por isso seguiremos investigando o caso, para esclarecer o fato”, ressalta Baggio.

Prisões
Marcelo foi preso preventivamente na manhã desta quinta, pois os policiais apuraram que ele teria uma viagem com a família para Fortaleza, que poderia indicar uma tentativa de fuga. Adriano não teve pedido de prisão realizado pois, segundo delegado, não há elementos legais para pedir prisão dele. “Não houve flagrante, não há indícios de uma possível fuga e ele colaborou com a investigação. Então a conduta dele tecnicamente não cabe a prisão. Mas ele sabe que não pode deixar a cidade sem comunicar a Polícia”,  esclarece o delegado.

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