Uma decisão polêmica promete movimentar a política de Lindolfo Collor. Na noite desta quarta-feira (7), a Câmara de Vereadores determinou a abertura de processo de impeachment contra o prefeito Wiliam Winck (PP). A decisão foi tomada com seis votos favoráveis e dois contrários.
A denúncia foi encaminhada ao Legislativo por quatro partidos políticos da cidade: o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Republicano Brasileiro (PRB).
De acordo com o ofício, o pedido está embasado em dois aspectos. O primeiro deles é referente a uma possível falta de repasse do Duodécimo à Câmara. Já o segundo está ligado a suposta infração à Lei de Responsabilidade Fiscal, já que os líderes partidários argumentam que os gastos com pessoal ultrapassaram os 60%. Este segundo fato, para os denunciantes, representaria descumprimento à legislação.
Ainda durante a sessão, foi montada uma comissão para dar andamento aos trabalhos e ao processo de impeachment. A presidente será a vereadora Rejane Amaral (PTB). Os demais membros serão Marcos Schumann (PRB), o relator, e Arno Müller (MDB). “Amanhã pela manhã vamos nos reunir para verificarmos os prazos e iniciarmos os trâmites para notificar o prefeito”, comentou Rejane.
Ao final do processo legislativo, o julgamento ocorrerá em Plenário. A possível cassação apenas será confirmada caso dois terços decidam pela perda do mandato.
Procurado, Winck se pronunciou. “Sobre a sessão da Câmara de Vereadores de hoje, temos a dizer que vamos aguardar a notificação sobre o pedido para avaliar os argumentos, que, com certeza, serão todos rebatidos. Como é de praxe em uma democracia, respeitamos as manifestações do Legislativo.
Estamos tranquilos por que temos a certeza que fazemos tudo com transparência e dentro da regularidade jurídica. No final a verdade sempre prevalece”, disse o prefeito.
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