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Notícias | Região Política

Prefeito de Lindolfo Collor é notificado sobre abertura do processo de impeachment

A partir de agora, Wiliam Winck (PP) terá prazo de dez dias para apresentar defesa à comissão

Por João Victor Torres
Publicado em: 08.08.2019 às 16:55 Última atualização: 08.08.2019 às 16:55

O processo de impeachment contra o prefeito de Lindolfo Collor, Wiliam Winck (PP), aberto pela Câmara de Vereadores na noite de quarta-feira (7), começou a tramitar oficialmente nesta quinta-feira (8). A comissão especial montada para analisar o caso realizou sua primeira reunião na sede do Legislativo para tomar as primeiras providências a respeito da denúncia protocolada por quatro partidos políticos do município: o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Republicano Brasileiro (PRB). 

A partir de agora, o chefe do Executivo municipal terá prazo de dez dias para encaminhar sua defesa à Câmara referente ao caso. O pedido leva em consideração duas questões envolvendo finanças. A primeira é a falta do repasse integral do duodécimo ao Legislativo e o segundo diz respeito a possível infração administrativa com pagamento de pessoal, que estaria em 60%. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, o gasto não pode ultrapassar 54%. 

Ainda durante a sessão desta semana, por meio de sorteio, foram escolhidos os membros titulares da comissão que analisará o pedido de impeachment. A presidente será Rejane Amaral (PTB), o relator é Marcos Schumann (PRB) e o terceiro componente, Arno Müller (MDB).

Winck foi notificado oficialmente pelos parlamentares apenas por volta das 16h20 de quinta-feira. Pouco antes disso, o prefeito publicou em suas redes sociais um vídeo falando a respeito do processo. "Quero deixar todos bem tranquilos. Nosso trabalho vai continuar de maneira normal. Temos várias obras em andamento", afirmou. Entre as realizações em curso pela prefeitura citou pavimentações e melhorias em praças, bem como a regularização da Feira do Produtor. "Não temos nada a temer", complementou.

 

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