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Notícias | Região Justiça

Acusado de três crimes é absolvido de dois durante júri, em São Leopoldo

Crime que deixou um jovem morto e um paraplégico foi julgado terça-feira (20) no Foro de São Leopoldo

Por Renata Strapazzon
Publicado em: 21.08.2019 às 14:06 Última atualização: 21.08.2019 às 14:07

Foto por: Diego da Rosa/GES-Arquivo
Descrição da foto: Crime que deixou um jovem morto e um paraplégico foi julgado terça-feira (20) no Foro de São Leopoldo
Em júri que durou quase 10 horas terça-feira (20) no Foro de São Leopoldo, Jonas Luís Dermann de Mattos, o Faixinha, de 26 anos, foi absolvido de dois dos três crimes dos quais era acusado. Os jurados o isentaram de culpa na morte de Jonathan de Lima Alves, 20 anos, ocorrida no dia 24 de abril de 2015 no bairro Feitoria bem como de corrupção de menores. Mattos, no entanto, foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão pela tentativa de homicídio de um amigo da vítima fatal, que estava ao lado dela na data do fato e que por conta dos disparos de arma de fogo que recebeu, acabou ficando paraplégico.

Na data do crime, por volta das 14h20, Alves seguia a pé com o amigo pela rua Malta, quando ambos foram abordados por Mattos, que estava acompanhado de um adolescente, na época, de 16 anos. Os dois teriam dado ordem para que Alves e o amigo não corressem, momento em que a dupla, armada, realizou diversos disparos de arma de fogo contra as vítimas. O crime, de acordo com a denúncia do MP ocorreu “por motivo não suficientemente esclarecido nos autos”. Desde agosto de 2015, Mattos cumpre pena na Penitenciária Estadual do Jacuí, em Charqueadas. Ele nega autoria dos disparos. Já o adolescente, que assumiu o crime, alegou ter matado Alves por conta de a vítima, segundo ele, ser traficante e ter o ameaçado com uma arma dias antes. Por este fato, o menor foi condenado no Juizado da Infância e da Juventude e cumpriu a internação.

Para a defesa do réu, a pena foi considerada exagerada.“Foi uma pena alta e vamos recorrer. Pelo crime de tentativa de homicídio normalmente ela fica abaixo dos 10 anos”, comenta o defensor público Lisandro Luis Wottrich. Segundo ele, Mattos já tem direito a progressão para o regime semiaberto. “Ele já está preso há quatro anos e trabalha na prisão. Com a remissão pelos dias trabalhados já tem cumprido cinco anos. Como é réu primário, já tem direito ao semiaberto”, explica Wottrich, reforçando que espera reduzir, pelo menos, dois anos da pena de Mattos com a apelação da sentença.

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