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Notícias | Região Taquara

Diretora da Câmara se fingiu de morta para ser levada ao hospital; ex está preso

Marilene Wagner, 60 anos, segue internada em estado grave no Hospital de Pronto Socorro de Canoas

Por Suélen Schaumloeffel
Publicado em: 23.08.2019 às 03:00 Última atualização: 23.08.2019 às 09:27

Foto por: Reprodução
Descrição da foto: VÍTIMA: Marilene
A diretora da Câmara de Vereadores de Taquara, Marilene Wagner, 60 anos, segue internada em estado grave no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). Ela foi baleada por ao menos quatro tiros, e o ex-companheiro, José Antônio Sartori, 61, é o principal suspeito. Ele foi preso em flagrante. Conforme a delegada Rosane de Oliveira Oliveira, o crime aconteceu em um momento em que os dois estavam em busca de reconciliação.

"Os dois foram até Porto Alegre, jantaram, foram ao cinema e teriam até tirado fotos juntos e mandado para os filhos do casal. No caminho de volta para casa, ele parou o carro, afirmando que estava com algum problema mecânico e iria verificar", conta a delegada. Neste momento, o homem teria desembarcado do carro, colocado luvas, pegado uma arma e efetuado pelo menos quatro disparos contra o vidro da janela do caroneiro, onde estava sentada Marilene.

Ele retornou para a direção do carro e seguiu dirigindo em direção a Igrejinha. "Ela pedia para levá-la ao hospital, mas ele não reagia. Presumimos que estava esperando a vítima morrer. A Marilene chegou a fingir que estava morta. Ele tentou verificar o pulso dela e, achando que tinha morrido, a levou ao hospital de Taquara", relata a policial.

No hospital, policiais civis e militares fizeram contato com o médico, que os encaminhou até a vítima, que estava lúcida. A mulher afirmou que o ex-companheiro seria o autor dos disparos e explicou como ele teria agido.

Suspeito diz que foi assalto

Foto por: Brigada Militar/Especial
Descrição da foto: Vidro do passageiro do Onix, onde estava Marilene, ficou com as marcas dos tiros
A Polícia conseguiu gravar o depoimento da vítima, que acusou o ex-companheiro. O suspeito, porém, alegou outra versão. "Ele disse que os disparos tinham sido feitos por assaltantes que tentavam roubar o casal. Chegou a dizer que entrou em luta corporal com o criminoso. Sabemos que esse tipo de crime tem ocorrido e ele simulou a cena para acreditarmos nisso. Com certeza não contava que ela fosse sobreviver aos disparos e contar a verdade", avalia a delegada.

Sartori foi detido ainda no hospital e encaminhado para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Taquara, onde foi autuado em flagrante pelo crime. O veículo onde estava o casal, um Chevrolet Onix vermelho, foi recolhido com diversas marcas de disparos no vidro do passageiro e passou por perícia. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias. O suspeito deverá ser indiciado por homicídio qualificado tentado, que é caso de júri popular.

A arma utilizada no crime não foi localizada. Conforme a delegada, no início do mês o suspeito teria registrado o furto de uma arma. "A perícia poderá indicar se essa poderia ser a arma do crime. Estamos averiguando."

Servidora em estado grave

 

Ainda na manhã de ontem, Marilene Wagner foi transferida para o Hospital de Pronto Socorro de Canoas. Conforme a assessoria de imprensa da instituição, no início da tarde de ontem ela estava recebendo atendimento na sala vermelha do hospital e a situação era grave.

 

VÍTIMA FINGIU QUE ESTAVA MORTA

O casal estava divorciado, mas, conforme a delegada Rosane de Oliveira Oliveira, os dois estavam em busca de reconciliação. "Os dois foram até Porto Alegre, jantaram, foram ao cinema e teriam até tirado fotos juntos e mandado para os filhos do casal. No caminho de volta para casa, ele parou o carro, afirmando que estava com algum problema mecânico e iria verificar", conta a delegada. Neste momento, o homem teria desembarcado do carro, colocado luvas, pego uma arma e efetuado pelo menos quatro disparos contra o vidro da janela do caroneiro, onde estava sentada Marilene.

Ele retornou para a direção do carro e seguiu dirigindo em direção a Igrejinha. "Ela pedia para levá-la ao hospital, mas ele não reagia. Presumimos que estava esperando a vítima morrer. A Marilene chegou a fingir que estava morta. Ele tentou verificar o pulso dela e, achando que tinha morrido, a levou ao hospital de Taquara", relata a policial.

 

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