Foi adiado mais uma vez o júri popular contra os acusados de tramar a morte do sociólogo Mauri Martinelli, 56 anos. O tribunal seria realizado nesta terça-feira (27), às 9h30, em Estância Velha. Ele levou cinco tiros na noite de 17 de agosto de 2006, quando chegava em casa, e sobreviveu. Os supostos mandantes são Luis Carlos Soares, o Carlinhos Vira-Mato, então vereador; Jaime Schneider, secretário municipal; o empreiteiro Jauri Fernandes e a comerciante Claci Campos da Silva.
Conforme o último despacho, o defensor nomeado para a ré Claci Campos informou que não poderia comparecer na data do julgamento. Ele indicou substituto, adiando assim a data da sessão. Outro motivo para não ser realizado o julgamento é que uma das testemunhas de defesa alegou não ter condições de comparecer por motivos de saúde.
A morte de Martinelli, membro da executiva municipal do PSDB, teria sido encomendada por causa de denúncias que fazia contra a prefeitura, na época administrada pelo PT. O atirador, identificado como Alexandre Ribeiro, o Seco, foi a júri em dezembro de 2009 e condenado a 15 anos de prisão por tentativa de homicídio qualificado.