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Notícias | Região Plenário

Mandato de Alessandro Melo é cassado pela Câmara de Sapiranga

Denúncia foi aprovado por unanimidade no Legislativo

Por João Victor Torres
Publicado em: 27.08.2019 às 16:34 Última atualização: 27.08.2019 às 18:34

Foto por: João Víctor Torres/GES
Descrição da foto: Alessandro Melo alegou que caso ainda não foi julgado pela Justiça, mas não adiantou

Uma sessão tensa e conturbada. Assim a Câmara de Sapiranga decidiu nesta terça-feira (27) pela cassação de mandato de Alessandro Melo (PP), por quebra de decoro parlamentar. A denúncia, de autoria do vereador Sandro Seixas (DEM), tramita na Casa desde 17 de junho está balizada na prisão em flagrante sofrida pelo progressista por comércio ilegal e porte ilegal de arma de fogo. A votação ocorreu por unanimidade.

Inicialmente, foi feita a leitura do parecer emitido pela Comissão de Ética. O relator Diego Lima (DEM) ressaltou que a prisão de Melo, em junho passado, resulta em prejuízo à imagem do Legislativo. “Entendo que a penalidade a ser imposta ao denunciado é a severa perda de mandato”, afirmou.

Na sequência, o advogado Rafael Noronha foi até a Tribuna defender - no seu entendimento - a inconsistência da denúncia apresentada por Seixas. O criminalista lamentou o fato de não ter sido autorizada utilização de material visual para sua apresentação. Questionada, a presidente Olivia Steigleder lembrou que o regimento previa apenas a sustentação oral à defesa.

Durante o período máximo para em que poderia rebater os argumentos, Noronha voltou a lembrar que sequer o mérito do caso foi analisado pela Justiça. “Nem o Ministério Público apresentou denúncia ainda”, disse.

Em seu pronunciamento, Melo comentou que seu caso pode abrir um precedente “perigoso”. A referência foi feita em razão da possível imaterialidade do fato, que há no entendimento da defesa, ocasionando uma “insegurança jurídica” aos trabalhos da Câmara.

O progressista citou que “não fui condenado. Nego qualquer acusação”, acrescentou. Assim como em discursos anteriores, voltou a falar em injustiça e classificou a denúncia como “moralista”.

Por volta das 16h25, iniciou a votação nominal em Plenário.

Na tribuna, Melo considerou a sessão como um ''julgamento só baseado na moralidade''

Defesa promete recorrer da decisão

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