O vereador de Novo Hamburgo Vilmar Emílio Heming, o Enfermeiro Vilmar, se posicionou pela primeira vez sobre o suposto caso de assédio sexual atribuído a ele, denunciado por uma menor de idade, no final do mês de julho à Polícia Civil. Na tarde desta segunda-feira (2), o parlamentar encaminhou uma nota por meio de seus advogados, onde reafirmou que "a acusação não tem o menor cabimento", diz.
Além disso, faz questão de ressaltar, "ela, em hipótese alguma, foi vítima de assédio". Dentro deste contexto, o parlamentar cita que, "todas as vezes em que estivemos juntos fora do ambiente profissional foi a meu convite ou a convite dela, conforme uma das conversas que tivemos pelo WhatsApp no mês de junho deste ano".
De acordo com os advogados Alexandre Pienis e Vanir de Mattos, que estão atuando no caso em favor de Vilmar, trechos de diálogos e conversas trocados entre eles por meio de redes sociais foram registrados em ata notarial, documento lavrado em cartório, para atestar sua veracidade. Sendo assim, a defesa também utilizará esses elementos como prova com objetivo de tentar mostrar a inocência do parlamentar. Mattos e Pienis encaminharam um desses diálogos à reportagem e ele supostamente mostraria a denunciante e o vereador combinando um encontro.
A respeito do curso das investigações, que atualmente estão nas mãos da Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (Deam), ele destaca que, "não tive acesso ao conteúdo das investigações e tampouco fui ouvido na delegacia de polícia, porém como a matéria já tomou amplitude na imprensa, me senti na obrigação de prestar estes esclarecimentos, já que estou sendo tachado injustamente de criminoso".
Por fim, o vereador voltou a dizer que "a denúncia atende a interesses políticos".