Diante da reivindicação por melhores nos salários, bem como a regularização dos salários que seguem parcelados pelo 45º mês consecutivo, professores da rede estadual aderem, nesta terça-feira (3), à paralisação parcial. Em Novo Hamburgo, o Colégio Estadual 25 de Julho, aderiu totalmente à paralisação de hoje, assim como a Escola Osvaldo Aranha. Caso semlhante ao do Colégio Senador Alberto Pasqualini, que tem as atividades limitadas, apenas, aos professores que já haviam marcado provas com os alunos. Em contrapartida, o Colégio Engenheiro Ignácio Christiano Plangg , no bairro Canudos, segue funcionando normalmente.
Nesta manhã, mais de dez professores da rede estadual de ensino de Novo Hamburgo participam de ato em Porto Alegre; eles pedem concurso público até o final deste ano. A saída, em um ônibus, aconteceu nas proximidades do Colégio Estadual 25 de Julho. O transporte ainda passará pelo Instituto Estadual de Educação Professor Pedro Schneider, o Pedrinho, em São Leopoldo, para levar mais docentes à manifestação.
Conforme a diretora do 14º Núcleo Cpers/Sindicato, Viviane Bermudez, havia docentes das escolas Vila Becker, Ignácio Plangg, 25 de Julho, Jair Foscarini, João Ribeiro e Dom Pedro II. Ela ressalta que em Porto Alegre será votada um Projeto de Lei (PL) para para contratação temporária de professores para demissao em dezembro. "Estamos exigindo que não tenha contratação para demissão em dezembro", frisa.
Ela explica que se ocorrer isso, os docentes terão que ser contratados em março, onde os alunos ficam sem aula. Com isso, os professores entrarão em maio, ficarão sem receber até agosto. "Queremos concurso público agora em 2019 para que professores tenham segurança para trabalhar e alunos para estudar", defende.
Com essa mobilização, Viviane explica que alguns professores estão dando aula e outros não. Porém, acrescenta, as escolas estão funcionando, mas com falta de professores. Estima-se que 70% dos professores da rede estadual de ensino realizam a paralisação.