O incêndio que atingiu o Hospital Badim, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou ao menos 11 mortos. O fogo teria começado após um curto-circuito em dos geradores de energia da instituição. O pânico e o desespero vividos pelos cariocas também já foram sentidos por pacientes, médicos e profissionais dos hospitais de Osório e do Fêmina, em Porto Alegre. Felizmente, nos dois casos gaúchos, não houve mortos.
O incêndio no Hospital São Vicente de Paulo, em Osório, começou após a explosão de um transformador de energia elétrica. O segundo andar do prédio precisou ser evacuado e cerca dos 70 pacientes internados foram transferidos para Tramandaí, Capão da Canoa, Santo Antônio da Patrulha e Porto Alegre.
Durante o caos do combate ao fogo, um parto era realizado. Antes do gerador de energia ser desligado, o técnico do hospital teve que esperar ser terminada uma cesária, que durou em torno de 15 minutos, para que pudessem desligar a energia e os bombeiros pudessem combater as chamas.
O Hospital Fêmina, que é administrado pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), não tinha Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI). A instituição é considerada o melhor hospital da mulher no Rio Grande do Sul. Presta cuidados do pré-natal à gestante, faz o parto, trata do bebê e da mãe com alguma complicação, como hipertensão ou dependência química.