Redução do ICMS pode não refletir nos postos de gasolina

A versão premium do combustível passará R$ 6,5972 para R$ 6,6236. Já o Diesel S 10, de R$ 3,4912 passa a R$ 3,5715. O Diesel S 500, de R$ 3,4136 para R$ 3,4945. O Etanol (AEHC) terá pequena queda, de R$ 3,9914 passa a R$ 3,9820. Já o GNV, se mantém praticamente sem alteração, de R$ 3,4086 para R$ 3,4089.

Separamos cinco perguntas para o presidente da Sulpetro, Joao Carlos Dal Aqua, sobre preços dos combustíveis.

O que vai no preço da gasolina?

Em média 32% de custo de produção, 17% de encargos federais, SID, PIS e Cofins, 30% de ICMS, 10% de álcool anidro e sobra diferença restante para distribuição e revenda, com custos e margem.

Qual o caminho para baratear?

É preciso baixar a carga tributária. Estamos falando que quase 50% do preço do combustível é tributo. Também é importante discutirmos uma maior competitividade na área de refino.

A cidade tem preço realmente baixo?

Novo Hamburgo é questão muito emblemática. A gente percebe que as distribuidoras estão mais preocupadas com este fenômeno e apoiam mais os seus bandeirados pra não perder todo o mercado.

Por que muda o preço por posto?

Uma das várias explicações é a concorrência. E no comércio de combustível o preço é externo, escancarado. Seu vizinho, quando sai de manhã para trabalhar, já vê seu preço.

Diferença entre ter ou não bandeira?

O bandeirado é o que tem compromisso com a distribuidora. Faz contrato de volume ou preço que precisa cumprir. O (posto) bandeira branca compra independentemente, no mais barato, sem vínculo com marca.