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O processo de impeachment que responde o prefeito de Lindolfo Collor, Wiliam Winck (PP), ganhará uma etapa nesta terça-feira (24), às 9 horas, na Câmara de Vereadores (Avenida Capivara, 701). O pedido de impedimento, que foi encaminhado ao Legislativo por quatro partidos políticos da cidade (MDB, PRB, PTB e PT), tem como base o possível descumprimento por parte do Chefe do Executivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, com gastos acima do teto com folha de pagamento, e a suposta falta de repasse integral do duodécimo à Câmara.
Serão ouvidas dez testemunhas de defesa. Winck apostará em nomes de peso da política local e estadual, mas em servidores públicos do município. Correligionários como o deputado estadual Issur Koch, o ex-deputado federal Renato Molling e o presidente estadual do Partido Progressista, Celso Bernardi, devem dar as caras para corroborar os argumentos do prefeito, de que não cometeu nenhuma irregularidade.
Além disso, pelo menos três prefeitos da região devem depor. Casos de Tânia da Silva, de Dois Irmãos, e Carla Chamorro, de Morro Reuter, e Egídio Grohmann, de São José do Hortêncio. De acordo com a Câmara de Vereadores de Lindolfo Collor, os dez nomes encaminhados pelo prefeito foram intimados presencialmente ou via correio.
O advogado Vanir de Mattos, que atua como defensor do prefeito, frisa que solicitou à comissão parlamentar adiamento da sessão de coleta dos depoimentos. Segundo ele, precisaria de documentos que ainda não foram repassados ao chefe do Executivo por órgãos como o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) e Ministério Público. “Esses itens seriam fundamentais para a defesa até para que pudesse conduzir as perguntas às testemunhas”, disse Vanir.
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