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Notícias | Região Paralisação

Greve dos servidores do Judiciário inicia amanhã e deve afetar atendimento

Efetivo mínimo faz com que haja prioridade para medidas urgentes

Publicado em: 23.09.2019 às 19:47 Última atualização: 24.09.2019 às 06:53

Foto por: Divulgação
Descrição da foto: Foro de Novo Hamburgo tem atendimento afetado.
A greve dos servidores do Judiciário, que inicia nesta terça-feira (24), afetará o funcionamento das unidades do judiciário, incluindo as do Foro Regional de Novo Hamburgo. Assegurado o efetivo mínimo de 30% de servidores em todas as unidades jurisdicionais, o atendimento às partes e procuradores, bem como as audiências serão mantidos, afirma a direção.

No entanto, ainda segundo a direção do Foro, os cartórios funcionando em número reduzido de servidores, darão prioridade para cumprimento das medidas urgentes, como, por exemplo, processos que envolvam pedidos liminares, saúde, infância e segurança da população.

Os servidores hamburguenses ficarão concentrados na comarca de Porto Alegre, tendo em vista que há a possibilidade de votação do Projeto de Lei 93/2017 o qual prevê a extinção do cargo de Oficial Escrevente, que é umas das grandes reivindicações da categoria.

A greve tem abrangência Estadual e está prevista por tempo indeterminado. Durante o período de paralisação, os servidores distribuirão material para a população em frente ao Foro de Novo Hamburgo, esclarecendo os motivos da greve e buscando o apoio da comunidade.

Concentração na Assembleia

Em Porto Alegre, a atividade que marca a abertura da greve será um café da manhã em frente ao Foro Central 2, a partir das 8 horas, com servidores da Capital e Região Metropolitana. Às 10h30, haverá um deslocamento para a Assembleia Legislativa, a fim de articular com os líderes de bancadas para que o projeto 93/2018 não seja incluído na ordem do dia. 

Caso aprovado, o PL deverá extinguir cargos de oficial escrevente do quadro funcional, substituindo-o por um cargo de técnico judiciário. Conforme o Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (Sindjus/RS), a medida poderá afetar mais de 3,5 mil servidores, que poderão ficar em um "limbo funcional após a extinção", segundo nota da entidade.

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