Publicidade
Botão de Assistente virtual
Notícias | Região Protesto

Greve dos servidores do Judiciário chega ao segundo dia em Novo Hamburgo

Paralisação, que não tem prazo para terminar, é contra PL que prevê extinção do cargo de Oficial Escrevente

Publicado em: 25.09.2019 às 13:35

Foto por: Camila Neumann/Especial
Descrição da foto: Funcionários realizam protesto em frente ao Foro de Novo Hamburgo nesta quarta-feira

A greve dos servidores do Judiciário, que iniciou nesta terça-feira (24), segue afetando as unidades da região, incluindo o Foro Regional de Novo Hamburgo. O motivo da paralisação, que não tem prazo para terminar, deve-se à possibilidade de votação do Projeto de Lei nº 93/2017, que prevê a extinção do cargo de Oficial Escrevente, que é umas das grandes reivindicações da categoria.

Camila Neumann, de 35 anos, que é escrevente do Foro da cidade, alega que a extinção do cargo gera, não apenas um transtorno para os profissionais da área, que ficariam sem um plano de carreira, como, também, para a comunidade que necessita do serviço. "Hoje, dentro de um cartório, quem detém boa parte das funções é um oficial escrevente. Dentre elas, por exemplo, fazer um alvará. Por isso, a ideia é paralisar, para mostrar que o nosso cargo tem importância", alegou.

Estima-se que, nesta quarta-feira (25), o efetivo mínimo é de 30% de servidores em todas as unidades jurisdicionais, inclusive aqui em Novo Hamburgo. Permanecem, apenas, os atendimentos às partes e aos procuradores, bem como as audiências que também são mantidas. A prioridade é para o cumprimento das medidas urgentes, como, por exemplo, processos que envolvam pedidos liminares, saúde, infância e segurança da população.

Ontem, servidores de várias cidades, dentre elas Novo Hamburgo, estiveram na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, onde buscaram articular com os líderes de bancadas para que o projeto 93/2018 não seja incluído na ordem do dia. Momentaneamente, o PL foi tirado de pauta. Caso aprovado, o PL deverá extinguir cargos de oficial escrevente do quadro funcional, substituindo-o por um cargo de técnico judiciário. Conforme o Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (Sindjus/RS), a medida poderá afetar mais de 3,5 mil servidores, que poderão ficar em um "limbo funcional após a extinção", segundo nota da entidade.

Mais praticidade no seu dia a dia: clique aqui para receber gratuitamente notícias diretamente em seu e-mail!

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas

Olá leitor, tudo bem?

Use os ícones abaixo para compartilhar o conteúdo.
Todo o nosso material editorial (textos, fotos, vídeos e artes) está protegido pela legislação brasileira sobre direitos autorais. Não é legal reproduzir o conteúdo em qualquer meio de comunicação, impresso ou eletrônico.