Uma jovem de 20 anos foi apreendida por policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), após condenação em procedimento judicial por matar o próprio filho recém-nascido, no bairro Fátima, em Canoas. Na época dos fatos, a jovem tinha 17 anos e, com o auxílio da mãe, a adolescente ingeriu medicamentos para abortar o feto, mas como já estava grávida de oito meses, acabou ocasionando a aceleração do parto.
A perícia confirmou o local de morte da criança e a necropsia esclareceu detalhes de como se deu a morte, mediante privação de oxigênio. A jovem confessou que, ao nascer a criança, ela cortou o seu cordão umbilical com uma tesoura e colocou a vítima dentro de várias sacolas plásticas, vindo a óbito.
A apreensão da jovem foi coordenada pelo delegado Pablo Queiroz Rocha. Segundo ele, o caso foi de grande relevância para a DPCA, face às peculiaridades do crime de infanticídio, que exigiu trabalho de fôlego da Delegacia, culminando pela descoberta do caso, com a morte de neonato, provocada pela mãe e pela avó da criança, morte por sufocamento, precedida por processo que determinou a aceleração do parto.