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O bancário Luís Felipe Ferreira, 55 anos, chegou às 7h20 na estação para usar o metrô para Porto Alegre. Ele conta que ligou para a Trensurb e disseram que não havia previsão. Aguardou 30 minutos até as portas se abrirem. "No meu entender, deveria colocar antecipadamente uma informação nas portas ou na página do Facebook e não deixar somente o aviso por conta dos meios de comunicação, como rádios", comenta.
A assistente administrativo Mara Rúbia de Souza Rech, 45 anos, conta ouve pouco mesmo usando aparelho auditivo. Ela chegou ao local às 6h30 para ir para Porto Alegre. Ela relata que uma outra pessoa, totalmente surda, buscava informação do que tinha ocorrido, o que ficou complicado de explicar. "O ideal é se tivesse um cartaz avisando. Imagina como foi ruim para essa pessoa surda?", indaga.
O taxista Osmar Caetano, 54 anos, diz que nas portas da Estação Novo Hamburgo não havia nenhum cartaz. "Eu acredito que o usuário foi lesado porque chegou atrasado no trabalho", comenta, destacando que seus colegas fizeram corridas para São Leopoldo e Esteio. Segundo a assessoria de imprensa da Trensurb, problema de comunicação da rede de fibra ótica impediu o funcionamento do metrô. Mais cedo, comunicou que, devido à falha, o Centro de Controle Operacional não recebia as informações necessárias entre as estações Sapucaia e Esteio.
A reportagem está em contato com a Trensurb, a fim de buscar um posicionamento da empresa sobre a situação.
