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Notícias | Região Segurança

Em palestra em São Leopoldo, Ranolfo destaca a integração pelo RS Seguro

Em evento na Acist-SL, vice-governador e secretário da Segurança destacou queda dos índices de violência

Por Renata Strapazzon
Publicado em: 14.11.2019 às 03:00 Última atualização: 14.11.2019 às 07:50

Resultados foram apresentados a empresários e representantes da segurança Foto: Diego da Rosa/GES
O vice-governador do Rio Grande do Sul e secretário estadual da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, foi o palestrante ontem (13) no Momento do Empreendedor da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Tecnologia (Acist), de São Leopoldo. Por cerca de uma hora, ele falou a empresários e representantes da Brigada Militar e Polícia Civil sobre o Programa RS Seguro, que contempla 18 municípios do Estado, entre eles São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Esteio. Ranolfo falou ainda sobre indicadores criminais que em outubro apresentaram novamente queda considerável, e também sobre o presídio de Sapucaia do Sul, que apesar do impasse na definição sobre a ligação das redes de água e esgoto, tem a previsão de inauguração ainda mantida para este ano.

Três pilares

A conversa iniciou com a apresentação do programa estratégico de segurança, que, segundo Ranolfo, tem sido um dos responsáveis pela diminuição de casos de homicídios, latrocínios, furtos e roubos, comprovados mês e mês pelas estatísticas no Rio Grande do Sul. De acordo com ele, o trabalho do RS Seguro é baseado em três pilares: integração, inteligência e investimento qualificado.

"Integração é fundamental e não pode ficar só no ente público. Ela deve contemplar também o Consepro, a sociedade civil, algo como estamos fazendo hoje", diz. Ainda neste quesito, o secretário, que também é delegado de polícia, destacou a importância da integração entre as diferentes forças. "São Leopoldo é um exemplo em relação à Guarda Municipal. Temos aqui uma guarda armada e bem treinada. Aliás, todos os municípios da região, nas cidades ligadas pela BR-116, têm guardas armadas. Como vamos abrir mão dessa integração?", frisa.

Usando exemplos da região, com cidades como Sapucaia do Sul, que não tem delegacia de polícia de plantão, ele ainda citou a necessidade de utilização da tecnologia também na área da segurança. "Temos muito no que evoluir ainda, como na possibilidade de realização de videoconferência para registro de ocorrências", afirma. A qualificação no atendimento à população, para ele, passa pela inovação. "Algo que já sugeri foi a criação de um aplicativo para a Brigada Militar. Algo que permitisse acesso direto e rápido ao 190. Isso agilizaria e facilitaria o contato com a BM, além de permitir um cadastro prévio do cidadão que acionaria o serviço", explica.

Prevenção como forma de proteção aos jovens

No encontro, Ranolfo falou ainda sobre os quatro eixos de atuação do Programa RS Seguro dentre os quais estão o combate ao crime, a prevenção, a qualificação do atendimento ao cidadão e o sistema prisional. “A prevenção é de fundamental importância. Políticas públicas preventivas são o que fazem com que se evite que jovens e até crianças sejam cooptadas pelo mundo do crime”, destaca. Sobre o sistema prisional, o vicegovernador apresentou um raio-X da situação atual do Estado. Hoje, segundo ele, são 42.752 presos em cadeias gaúchas. O déficit de vagas é de 17.316. “Não estou pregando uma colônia de férias para o preso, mas o sistema prisional tem que ter condições de recuperálo porque ele vai sair de lá e retornar ao convívio social, uma vez que nossa legislação proíbe pena de morte. Se não houver condições de recuperação, ele sairá de lá pior do que entrou”, avalia.

Presídio de Sapucaia

Perguntado sobre o presídio de Sapucaia do Sul, Ranolfo garantiu que o Estado segue trabalhando com a expectativa de inauguração e chegada dos primeiros presos ainda neste ano. Após a entrega da obra por parte da Verdi Sistemas Construtivos, agora a abertura da casa prisional, que terá capacidade para 600 detentos, esbarra na instalação das redes de esgoto e água. O Estado pediu ajuda a São Leopoldo, que exigiu contrapartidas, entre elas o repasse de R$ 4 milhões ao Hospital Centenário, investimentos em unidades de saúde e na segurança.

“Estamos conversando com o prefeito Ary Vanazzi. Esta é uma questão que infelizmente surgiu de última hora. Tínhamos que estar com isto tudo pronto bem antes, mas estamos conversando e acreditando muito no diálogo com a Prefeitura de São Leopoldo, que traz algumas demandas, que estamos analisando, especialmente na área da saúde, para ver se temos como atender, se não na totalid

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