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De cuias a flores; de sapatos a móveis: margens das rodovias são shoppings a céu aberto

Reportagem especial mostra como o comércio movimenta economia e proporciona experiências de compras a motoristas e turistas

Jeison Silva, Leandro Domingos, Matheus Beck e Susana Leite

 

No caminho entre a Serra e a região metropolitana, as cidades da região têm o cotidiano e a economia impactados pelas rodovias. Se por um lado a tranqueira tira a paciência de motoristas, por outro o comércio ao longo das estradas se beneficia. O viajante que entra na região pela BR-116 pode comer churrasco, tomar café colonial, comprar sapatos, roupas novas, móveis de luxo ou rústicos e levar flores para casa antes mesmo de chegar a Gramado. A passagem de milhares de pessoas tem se constituído, ao longo dos anos, como atrativo de investimento não só para grandes marcas - que buscam lugar ao sol perto da rodovia -, mas também com espaço para desenvolvimento do comércio local, para o escoamento de produção industrial e oportunidade para artesãos. E não é apenas o trajeto da BR-116 que gera riquezas. Ao longo da RS-239, a atração são as cuias "tipo exportação", na RS-118 os lanches e bebidas oferecidos por ambulantes e, na BR-386, os serviços de conforto disponibilizados pelos postos aos caminhoneiros.

Como um "shopping a céu aberto", lojas e tendas à beira estão distribuídas ao longo da malha rodoviária dos Vales do Sinos e Paranhana, além da região metropolita. São empreendedores que decidiram embarcar na logística para impulsionar os negócios. O comércio também reflete a produção industrial, como em pontos da BR-116, em Novo Hamburgo, e da RS-115, em Igrejinha, onde se concentram lojas de calçados.

Empreendedores e municípios se organizam para atrair clientes e movimentar a economia. "A construção de ponto de parada, com banheiro e lancheria, facilita o acesso dos turistas, porque eles param para um descanso e aproveitam para comprar", comenta o gerente de uma loja de calçados de Igrejinha Auri da Silva Alcântara. A diretora de Empreendedorismo da Prefeitura de Novo Hamburgo, Ana Rita Schenkel, reconhece o potencial. "O município e as margens das rodovias se transformam em um atrativo com grande potencial de mercado para o comércio e a prestação de serviços, pois essas estradas em Novo Hamburgo não estão na área central. Por isso, resulta na criação de 'polos econômicos' descentralizados e de captação de clientes de fora do município", diz.

 

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Estabelecimentos fecham só no Natal e ano-novo

O horário de funcionamento é o principal diferencial, se comparado às lojas do Centro. Comerciantes são unânimes em afirmar: folga somente no Natal e em 1º de janeiro. Responsável pela gestão de marketing e pelas vendas de uma loja de estofados em Morro Reuter, Laila Camillo observa que o movimento da BR-116 impacta no fluxo da loja. "Em épocas de inverno e de Natal a BR chega parar", diz. Por conta desses movimentos sazonais, a equipe não se permite perder oportunidades. "Estamos sempre abertos", garante.

A passagem para a Serra também atrai que vem de longe. Na última semana, os estofados da vitrine de Morro Reuter foram enviados a Belém (PA). "É uma rota importante. Quem chega ao Estado pelo aeroporto e aluga um carro para ir a Gramado, pega essa rota, porque é o que indica o GPS. Como estamos no caminho, acabamos sendo uma oportunidade", comenta Laila. Em 2003, quando foi aberta a loja de calçados em Novo Hamburgo, a estratégia era atrair quem passava de carro. Por isso, é o primeiro ponto para "pegar" os clientes.

De Esteio a São Leopoldo, um pouco de tudo

As subdivisões são sintomáticas. Exceto pela Vila Pedreira, ainda em Esteio, as cidades da região são praticamente demarcadas ao decorrer da BR-116 e sem a presença de moradias. O solo esteiense, que também é muito marcado pelo Parque de Exposições Assis Brasil, faz a conexão com Sapucaia do Sul e a série de empresas dos mais variados ramos.

Antes de chegar às conhecidas churrascarias leopoldenses, há ainda a passagem pelo zoológico, no quilômetro 252, que ainda figura como um marcante passeio para famílias, crianças e amantes da biodiversidade.

Beto é cliente fixo da churrascaria que fica nas margens da BR-116 Foto: Diego da Rosa/GES

E, se é retomado o assunto do carvão, espeto e carne no fogo, não há como esquecer um dos estabelecimentos, que possui marca desde 1973. O atual proprietário dessa churrascaria, Atacir Ferreira, 43, conhecido pelo apelido de Beto, afirma que trata-se de um ponto estratégico.

Ainda que tenha a fidelidade de clientes da cidade ou região, reconhece que o fluxo da BR-116 ajuda a adicionar mais apreciadores de um bom churrasco. "Faz muita diferença. Quando eu não ficava aqui, achava que era o Centro onde mais tinha atrativos. Mas agora penso que é quase uma Independência", conta Beto, lembrando da principal rua de São Leopoldo.

Ciente do fluxo e também das exigências da clientela, Beto busca contornar os altos preços das carnes e compila também atrativos recentes ao bufê como a presença do sushi.

 

As potencialidades dos municípios no caminho

Acostumada a circular entre Porto Alegre e a serra gaúcha, a serviço de uma empresa de turismo, Caroline Souto anda pela região com grupos empresariais. Para ela, o trecho da BR-116 tornou-se estratégico. "Os visitantes têm a oportunidade de conhecer um pouco de tudo de cada cidade. Falo das potencialidades de cada lugar, como o destaque do calçado em Novo Hamburgo", dizia Caroline, enquanto guiava um grupo de empresárias do Chile que voltava de Gramado e Bento Gonçalves. A excursão teve um ponto de parada em uma loja de outlet de calçados de Novo Hamburgo. "Finalmente consegui comprar um sapato do meu número. No Chile é difícil encontrar números grandes", revela a chilena Juanita Valdebenito.


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Flores e contato com a natureza

Na altura de Picada São Paulo, em Morro Reuter, um corredor verde floresce no entorno da BR-116. Floriculturas também chamam a atenção desde os trechos de Ivoti e Dois Irmãos, onde também restaurantes e cafeteria atraem o paladar de viajantes. Alexandre Gim Giácomo Lenhardt, 55 anos, largou a vida perto do mar na Paraíba e apostou todas as fichas na venda de folhagens à beira da estrada. Há um ano de oito meses, o chef de cozinha virou florista

O paraibano Alexandre Lenhardt, 55 anos, recebe turistas que estão de passagem Foto: Fotos Inézio Machado/GES

. “Meu primo (que se tornou sócio) mora aqui, e quando vi esse ponto pensei que daria muito certo abrir um negócio. Ele tinha uma tenda de mudas de lavanda, mas decidimos ampliar e vender outras folhagens. As pessoas param aqui por causa do contato com a natureza”, relata Lenhardt, que pretende ampliar o negócio.

“Comecei a vender também alguns produtos coloniais, mas como sou cozinheiro e não consigo ficar longe da cozinha, vamos ampliar para vender lanches, um café, que é o que os visitantes pedem”, afirma. “Sabíamos que esse local era estratégico e que seria lucrativo”, reconhece o florista que recebe visitantes da grande Porto Alegre e dos turistas que estão de passagem.

As cuias, do plantio à ornamentação

O negócio da Família Marques pode não estar ligado diretamente à matriz produtiva do Vale do Sinos, mas representa muito bem a mais tradicional bebida gaúcha, o chimarrão. Na altura do bairro Amaral Ribeiro, em Sapiranga, às margens da RS-239, existe um "complexo" de produção de cuias. Na propriedade da família de Anderson Marcelo Marques, 29 anos, é possível conferir várias etapas, que vão desde o plantio do porongo ao beneficiamento da cuia.

Meu pai já trabalhava com venda de cuias em Frederico Westphalen, perto da BR-386. Como eu sabia que perto da rodovia gerava negócio, resolvi me instalar aqui.

As cuias "made in Sapiranga", já foram vendidas para Portugal, China, Paraguai, Alemanha e toda a sorte de turistas que passam pela região. "Viemos há seis anos, estrategicamente. Nossa família sempre trabalhou com comércio na beira da faixa", diz.

Sapatos da região passeiam pelo mundo

"De uma hora para a outra a loja pode ficar cheia de clientes, que vêm de diversos lugares", revela Carina Rabello, que é subgerente de um empreendimento de calçados localizado próximo da RS-115, no município de Igrejinha.

De uma hora para outra, a loja pode ficar cheia de turistas, revela Carina Rabello Foto: Inezio Machado/GES

O entorno da entrada do município se caracteriza justamente pelo comércio de calçados e roupas. Tornou-se também um ponto de visitação de turistas, como observa Carina, ao comentar que há guias de turismo que costumam promover passeios pela região tendo o comércio de calçado daquele trecho da rodovia como um dos locais de visitação.

Épocas como Natal e inverno, além dos finais de semana e feriadões, representam os períodos de maior movimento dentro dos estabelecimentos que funcionam à beira das estradas. "Vem bastante gente do Uruguai, Argentina e Paraguai, além e de turistas de fora do Estado", aponta Carina Rabello.

 

Não apenas sucos, mas móveis

À medida que a viagem avança pela RS-239, em Sapiranga, é possível ver placas que convidam a tomar um suco natural ou caldo de cana. À sombra de uma árvore, está localizado o comércio do casal João Batista de Brito, 40, e Tatiana Taques de Brito, 34. "Comecei fazendo cadeiras com madeira de uma janela", lembra João Batista, que, antes de se instalar perto da rodovia, já vendia frutas de porta em porta.

João Batista e a esposa, Tatiana de Brito, apostam na diversificação do negócio Foto: Inezio Machado/GES

Depois, incrementou com suco e caldo de cana para matar a sede dos motoristas que passam rotineiramente e também dos turistas que estão a passeio pela região. Foi com a madeira de uma casa antiga que ele construiu os primeiros móveis para incrementar a loja. "Apostei no diferencial e hoje fabrico móveis de demolição. As pessoas param para tomar um suco e descobrem que tem mais coisas para vender. Dessa forma é que o negócio foi crescendo", explica o comerciante João Batista.

As alternativas ao longo da RS-240

O caminho no solo de Portão também conta com grandes empresas, restaurantes e principalmente espaços para a venda de lanches e produtos que remetam à culinária alemã. Além de lojas, imobiliárias, revendas de carros, chamam atenção as flores, vasos e opções para jardinagens. Neida Maria Rosa da Silva, 54, é proprietária de duas grandes lojas de um negócio familiar que cresce há 35 anos. A empresa sobrevive justamente das ligações oferecidas pelas estradas. Seja nas entregas para todo o Estado ou nas compras que muitas vezes são executadas em São Paulo. "Foi um espaço escolhido na época por necessidade. As vendas, para Neida, variam e mantêm a demanda floral de maneira ativa. "A gente vende de tudo, muitas orquídeas, agora no Natal muitos passam aqui para procurar pinheiros. Mas principalmente as orquídeas, pois têm algumas que dão flores o ano inteiro", orienta.

 

Um futuro otimista para os negócios

O trecho da RS-118 que fica entre os quilômetros 20 e 16, em Gravataí, é cheio de grandes e pequenas empresas instaladas às margens da rodovia, tanto à direita quanto à esquerda. E a duplicação só fez crescer o movimento na área. Até a loja de uma grande rede já foi garantida para ser instalada no quilômetro 18 da rodovia, justamente onde, há 23 anos, foi aberta uma pequena empresa de fibras. Leonardo Cabral dos Santos hoje administra o negócio criado pelo pai, à beira da 118. A empresa trabalha com encomendas de cestos, piscinas e caixas d'água. Entre o pó branco arrancado pela lixadeira, observa diariamente o crescimento e o desenvolvimento de empresas à volta. 

Leonardo Cabral vislumbra bons negócios que podem ser realizados à beira da RS-118 Foto: fotos PAULO PIRES/ges

É que nunca foi assim. Isso aqui antigamente era só mato e invasão.

Ele relata que quando o pai, Lauro Cesar Carvalho dos Santos, resolveu montar um negócio próximo à rodovia, não imaginava que ela se tornaria tão importante na região metropolitana. E, mesmo que a obra permaneça inconclusa, a duplicação deu mais visibilidade ao trabalho. "A obra tem significado o desenvolvimento para quem ganha a vida trabalhando aqui", destaca o jovem de 23 anos. "Agora quem passa enxerga o que antes ficava escondido atrás do mato." Até mesmo novos clientes já apareceram. "É que não é todo mundo que trabalha com fibra. É um material difícil, então o pessoal procura nossos serviços. Melhorou muito e vai melhorar mais", fala otimista.

Por fim, o supervisor da empresa destaca que talvez não fosse possível que o negócio do pai prosperasse tanto, caso ele não ficasse às margens da RS-118. Tendo garantido, ao longo das duas últimas décadas, uma "cartela" de clientes que, entre Gravataí, Cachoeirinha, Viamão e Alvorada, passa justamente pela 118, Santos aponta que a rodovia sempre ajudou a garantir o ganha-pão da família.

A água gelada que aquece o orçamento

A RS-118 é uma rodovia cujas características gerais incluem conexões diretas com os bairros e semáforos para a travessia de pedestres. Isso significa que algumas pessoas se valem da parada dos veículos para tentar ganhar dinheiro. No quilômetro 16, no entroncamento com a Avenida Marechal Rondon, pelo menos meia dúzia de ambulantes podem ser vistos se acotovelando entre os carros, motos e caminhões na pista. Tanto na 118 quanto nas vias laterais. Cesar Silva Machado, 56, é um deles. Ele vende água. "Geladinha e bem no ponto", como diz. Segurança de empresas particulares durante a maior parte da vida, ele perdeu o emprego no ano passado. Com mulher e três filhos, a alternativa foi ir às ruas em busca de sustento. 

O calorzinho vem e ofereço água aos motoristas. Não vivo mais como antes, mas está dando para tirar uns trocados. Garanti a sobrevivência, em primeiro lugar.

Já tendo circulado vendendo água em Sapucaia e Cachoeirinha, não gosta muito de fixar ponto. "Agora estou fazendo em Gravataí, onde moro. Só que costumo trabalhar meio itinerante. Já conheço bem esta 118 e quem passa por ela", avalia.

Durante algum tempo, vestiu-se de garçom para fazer o serviço. Conquistava a simpatia dos motoristas e costumava vender o triplo, mas os semáforos cada vez mais rápidos inviabilizaram o "algo a mais" que costumava adicionar à atividade. "Não dá mais tempo de nada. Vai tudo na base do grito e correria. Só dá tempo de entregar a água e pegar os trocados."

Trafegando pela rodovia, observa-se uma centena de outras pessoas em situação parecida com a de Cesar Machado. A quantidade de vendedores em banquinhos, barraquinhas e tendas improvisadas chama a atenção de quem trafega pela rodovia. Tem de tudo: rapaduras e paçocas; melões e melancias; água e refrigerante.

 

Conforto e segurança nas paradas dos caminhoneiros

São quase 500 quilômetros de extensão, desde quase Santa Catarina, até a entrada de Canoas. No km 445 da BR-386, próximo a Nova Santa Rita, fica o trecho final da rodovia (Iraí, no Norte gaúcho, é o ponto zero). Nos 17,5 km que separam Canoas e Nova Santa Rita, os campos abertos são a paisagem mais frequente. Ao contrário das demais rodovias, não há comércio local neste trecho da BR-386, com exceção dos postos de combustíveis. Além de abastecer os veículos, servem como refúgios noturnos para os caminhoneiros de todo o País. Mediante um valor que pode variar de 20 reais a 30 reais, os motoristas podem estacionar seus veículos, tomar um banho, fechar a cortina da cabine e tirar um sono mais tranquilo por algumas horas. No outro dia, estarão mais dispostos para seguir viagem, de preferência, com a carroceria cheia.

Carlos Pereira é caminheiro Foto: Paulo Pires/ GES

Em apenas um dos estabelecimentos visitados pela reportagem, passam 3 mil caminhoneiros por mês, nem sempre pernoitando, mas movimentando o restaurante, a lavagem de veículos e as bombas de diesel. "Às vezes fico 4 ou 5 dias parado, há o risco de marginais arrebentarem o caminhão e roubarem a carga em alguns lugares", aponta o motorista mineiro Carlos Pereira, 36. O local é considerado estratégico para os caminhoneiros, pois fica próximo da capital e das indústrias situadas em Nova Santa Rita e Canoas.

Aqui podemos ficar em segurança até que chegue uma ligação com novo frete para voltarmos carregados para casa.

Aos 64 anos, caminhoneiro desde 1977, Florentino Delavechia vem lá de Rosário do Sul, na Fronteira Oeste. "São 42 anos de estrada, já foi melhor e mais seguro", afirma. "Nem sempre eu pago para ficar dentro do pátio, mas só estar aqui com os outros já facilita", ressalta. "No interior, uma vez deixei o caminhão num posto meio isolado e levaram ele com corta-corrente e tudo", relembra. Segundo ele, a BR-386 à noite é perigosa para seguir viagem. "Aqui no posto temos comida com preço justo e para abastecer já fica tudo no mesmo lugar", explica. No km 445 da BR-386 não há viva alma quando a tarde termina e a iluminação é escassa.

Fiscalização é com o Daer e o Dnit

A instalação de comércio e de qualquer tipo de estabelecimento nas margens das rodovias - tanto estaduais quanto federais - passa pela avaliação do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Ambas as autarquias estabelecem as diretrizes, concedem autorizações e fiscalizam obras e empreendimentos. Conforme o Daer, cada rodovia possui um decreto específico que regulamenta a faixa de domínio e as áreas sem edificações. Já o Dnit informa que o uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. Caso não sejam cumpridas as exigências, o responsável pode ser notificado para fazer adequações ou até ser penalizado.

De olho na segurança nas estradas

Para o professor de Logística da Feevale Fernando Gomes Ritter, a segurança de trafegabilidade deve ser atendida. "É importante lembrar que a função de uma rodovia é o escoamento de veículos para pontos diferentes. Quanto mais constante for esse fluxo, mais veículos poderão circular. E todo item que distrai o motorista pode atrapalhar esse fluxo", lembra Ritter, que chama a atenção para a necessidade de todo empreendimento estar de acordo com as exigências do Daer. "Os grandes empreendimentos costumam ser mais bem estruturados quanto à sinalização e segurança, mas o que preocupa são aqueles que surgem da noite para dia nos acostamentos. Nesses casos, o Daer pode solicitar adequação ou penalizar."

Considerando que, embora não seja o ideal, mas que a rodovia representa para muitos uma alternativa de negócio, Ritter sugere que empreendedores de porte menor busquem apoio para garantir a segurança nos negócios. "Uma alternativa é fazer grupos de empreendedores de beira de estrada que se organizem e consigam da prefeitura para fazer acessos adequados à legislação e sem provocar nenhum risco", observa.

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